E meio a crise entre Venezuela e Guiana, que estão prontas para enfrentamento militar, o que seria muito ruim para toda a América Latina e certamente muito pior para o Brasil, surge uma esperança de paz ou certamente um adiamento do conflito armado.
O presidente da Guiana, Irfaan Ali, afirmou, ontem (9), que não se opõe a conversas ou reuniões sobre a tensão na disputa da região de Essequibo. O texto foi postado na plataforma X (antigo Twitter), mesma rede utilizada pelo presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que admitiu possibilidade de diálogo com as autoridades do país vizinho.
Mais cedo, Maduro havia escrito que deseja “paz e compreensão” para a região. No entanto, mais de uma hora depois, elevou o tom. “Não contaram com a nossa astúcia, o povo saiu em defesa da Guiana Essequiba. Não poderão ignorar a vontade soberana da Venezuela”, disse Maduro.
Maduro e Irfaan Ali se encontrarão na quinta-feira (14) em São Vicente e Granadinas, país no Caribe, segundo anunciou governo local. Planalto disse que deve enviar Celso Amorim. Mais cedo, ambos os lados sinalizaram diálogo após ligação de Lula.