Falta de diplomacia e perigo de guerra na América do Sul
O momento mundial é tenso tanto pela guerra entre Rússia e Ucrânia como pelos recentes acontecimentos na guerra entre Israel e Hezbollah.
Mas a tensão também tem aumentado na América Latina.
Meses antes das eleições na Venezuela, Nicolás Maduro foi firme ao prometer em seu país uma expansão de território anexando a região de Essequibo, território independente e que faz fronteira com a Venezuela e com o Brasil, na Guiana.
O isolamento regional de Nicolás Maduro, após uma vitória eleitoral contestável, tem gerado receio entre diplomatas e militares brasileiros.
O Brasil e a Colômbia, na época, atuaram para evitar a escalada de um conflito. Agora, sem anteparos diplomáticos na região, o temor é de que Maduro leve adiante o plano eleitoral.
A situação deve ser um dos temas tratados entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o presidente mexicano, López Obrador.
Maduro poderá ser o estopim de uma guerra na América do
Sul
O petista está no México para participar da posse da nova presidente do país, Claudia Sheinbaum. Ela já disse que não deve se envolver na questão, que considera interna da Venezuela.
Lula, no entanto, tem avaliado que o ímpeto expansionista de Maduro exige um esforço diplomático de países como Brasil, Colômbia e México.
A Venezuela rompeu relações diplomáticas com Argentina e Uruguai. E Maduro tem feito críticas públicas ao Brasil por não ter reconhecido a eventual vitória do venezuelano.
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