Como 379 pessoas saíram vivas de um Airbus em chamas
Como 379 pessoas saíram vivas de um Airbus em chamas
Um avião de passageiros, modelo AirBus A350 da Japan Airlines, já no solo, colidiu com outra aeronave, logo após pousar no aeroporto de Tóquio, Japão.
O A350 da JAL queimou por mais de seis horas antes que os bombeiros conseguissem extinguir completamente as chamas. Mas como os passageiros conseguiram sair?
O A350-900 como o da Japan Airlines foi certificado para, com até 440 passageiros, ser evacuado em 90 segundos, com apenas metade das saídas de emergência utilizáveis.
O acidente chocou o mundo e ainda em chamas as imagens da aeronave já estavam em redes sociais e na televisão de todo o mundo, enquanto os passageiros saiam do avião. Alguns pontos do sucesso da evacuação rápida foram apontados por depoimentos de passageiros e análise de engenheiros e especialistas. Basicamente foram o conjunto de três fatores que tornaram possível uma saída rápida: tecnologia, treinamento e obediência.
TECNOLOGIA
Com a utilização de fibra de carbono na construção da fuselagem, a aeronave tornou-se mais resistente ao fogo. Normalmente a fuselagem é feita de alumínio, que se funde por volta dos 600ºC. Já a fibra de carbono pode aguentar até 3500ºC antes de se incendiar. Mas é claro que durante o período de aquecimento, antes de pegar fogo, ela ganha temperatura e emite grande quantidade de fumaça, que pode ser fatal.
De toda forma o uso deste material foi decisivo para que os passageiros tivessem tempo para deixar a aeronave antes que as chamas chegassem dentro do avião.
TREINAMENTO
A tripulação do A350 mostrou-se bem treinada, calma e inteligente nas ações de comando do processo de evacuação. Além de escolherem as portas de emergência com melhores condições de saída, também foram rápidos, deram comandos precisos aos passageiros e os guiaram para fora da aeronave rapidamente.
OBEDIÊNCIA
Manter a calma e colocar sua vida nas mãos de outros não é fácil em uma situação destas. Mas os passageiros foram obedientes e seguiram rapidamente as instruções da tripulação, saindo pelas escadas infláveis, deixando para trás seus pertences e mantendo a calma, dentro do possível.
Todos os comissários de bordo recebem treinamento uma vez por ano em procedimentos de evacuação, simulando vários cenários, como o que fazer quando não podem se comunicar com a cabine de comando, disseram autoridades. É assim em toda indústria da aviação comercial de passageiros, inclusive no Brasil.
Neste acidente morreram cinco dos seis passageiros que ocupavam a aeronave menor, que pertencia a Guarda Costeira. Esta aeronave menor levava ajuda à região de Noto, atingida pelo terremoto de magnitude 7,5 de segunda-feira (1º).
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