Mais de 100 mil carteiras de habilitação aguardam retirada nas Ciretrans no Paraná

Mais de 100 mil carteiras de habilitação aguardam retirada nas Ciretrans no Paraná

As principais cidades que concentram estes documentos são Curitiba, com 24.657 CNHs, seguida por São José dos Pinhais (5.486), na Região Metropolitana da Capital, Cascavel (5.225), no Oeste, Maringá (5.051), no Noroeste, e Londrina (4.147), no Norte do Estado.

Um levantamento realizado pelo Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR) mostra que 103.690 Carteiras Nacionais de Habilitação (CNH) aguardam retirada nas Circunscrições Regionais de Trânsito (Ciretrans) desde 2019. Os documentos são devolvidos ao órgão emissor após três tentativas de entrega pelos Correios.

Os principais motivos de insucesso na entrega das CNHs são por inconsistências no endereço, falta de complemento, dados incorretos, ou por ausência de pessoas para o receber o documento.

Das emissões feitas em 2024 no Paraná, considerando até o mês de julho, são 31.690 documentos esquecidos nas Ciretrans, praticamente o mesmo volume de todo o ano de 2023, que foi de 31.361. Houve um aumento considerável se comparado aos anos anteriores – em 2022 foram 21.291; em 2021, 10.469; em 2020, 7.940; e em 2019, 939.

O diretor-presidente do Detran-PR, Adriano Furtado, esclarece a importância do documento físico. “Estamos na era digital, e queremos modernizar todos os nossos serviços, assim como já temos a CNH Digital, mas o documento físico emitido deve ser retirado pelo portador, pois ele será solicitado na ausência do meio digital como, por exemplo, por falta de bateria no celular”, destaca.

Quem não recebeu a sua CNH deve ir até a unidade do Detran-PR para retirar o documento. Não é necessário agendamento prévio.

ATUALIZAÇÃO DE ENDEREÇO – O cidadão pode atualizar o endereço de cadastro junto ao Detran-PR por diferentes canais. No site www.detran.pr.gov.br ou pelo Aplicativo Detran Inteligente. O serviço também pode ser realizado por correspondência, via Correios, ou presencialmente nas Ciretrans.

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Paraná inaugura Biofábrica Wolbachia

Paraná inaugura Biofábrica Wolbachia

O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde, inaugura hoje a Biofábrica Wolbachia, uma das principais estratégias e uma nova tecnologia no combate à dengue e outras arboviroses no Paraná. A biofábrica conta com a parceria do Ministério da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Instituto WMP (World Mosquito Program), Itaipu Binacional e da Prefeitura de Foz do Iguaçu.

A nova unidade vai possibilitar a produção do método Wolbachia, que consiste na liberação de mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, impedindo que os vírus da dengue, Zika e chikungunya se desenvolvam no inseto, a fim de evitar a transmissão das doenças.

Estes mosquitos, chamados de Wolbitos, não são geneticamente modificados e não transmitem outras doenças. Durante o evento haverá soltura de mosquitos e visitação à nova biofábrica.

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TCE-PR abre procedimento para obter informações sobre terceirização de escolas

TCE-PR abre procedimento para obter informações sobre terceirização de escolas

O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR), por intermédio da Segunda Inspetoria de Controle Externo (2ª ICE), instaurou nesta quinta-feira (25 de julho) processo de Tomada de Contas Extraordinária junto ao Paranaeducação para apurar informações relativas à terceirização da gestão administrativa de escolas estaduais.

A intenção do conselheiro Mauricio Requião, que responde pela fiscalização do setor da Educação do Estado, é obter documentos que não foram fornecidos à inspetoria sobre a atuação dos consórcios Espaço Mágico/Sudeste e Insígnia Social, responsáveis pela gestão dos colégios estaduais Aníbal Khury Neto e Anita Canet, localizados em Curitiba.

Protesto contra “privatização” das escolas do Paraná, promovido pela APP-Sindicato.

Ao responder a solicitações do TCE-PR, o órgão estatal apresentou informações inconclusivas, documentação incompleta, documentos em duplicidade, links de acesso corrompidos e com endereços virtuais inexistentes. A Tomada de Contas se refere à execução dos contratos 2/2023-Preduc (com o consórcio Espaço Mágico/Sudeste) e 3/2023-Preduc (com o consórcio Insígnia Social), ambos vinculados ao Edital de Credenciamento nº 3/2022.

Segundo a 2ª ICE “houve sonegação de documentos imprescindíveis à fiscalização, como comprovantes de pagamentos realizados pelas empresas credenciadas, folhas de pagamento dos empregados, com comprovantes de recolhimento de encargos sociais e relação de servidores temporários terceirizados cujos salários estão sendo pagos pela Secretaria Estadual de Educação e pelo Paranaeducação.

Em razão disso, foi instaurado o procedimento com a solicitação das informações ao superintendente do Paranaeducação, Carlos Roberto Tamura, que terá prazo de 15 dias para apresentar as informações, sob pena de determinação de multa pelo descumprimento.

Compete às inspetorias do TCE-PR propor e instruir Tomada de Contas Extraordinária, de atos e contratos da administração, sugerindo as medidas administrativas e legais cabíveis, quando verificar falta de prestação de contas, desvio de bens, atos ilegais, não atendimento a determinações e outras irregularidades que resultem em prejuízos para a Fazenda Pública Estadual ou retardamento às medidas de ressarcimento ao erário.

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Feminicídio, estupro e violência doméstica aumentaram no Paraná

Feminicídio, estupro e violência doméstica aumentaram no Paraná

A violência contra a mulher aumentou no Paraná em 2023, segundo relatório elaborado pelo  Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

O relatório mostra um aumento significativo nos casos de feminicídio, estupro e violência doméstica. Esse cenário evidencia a urgência de políticas públicas eficazes para proteger as mulheres paranaenses.

O dia 22 de julho, lembrado nesta semana, marca o Dia Estadual de Combate ao Feminicídio, instituído pela Lei 19.873/2019 em memória à morte violenta da advogada Tatiane Spitzner, ocorrida em 2018, em Guarapuava, e a todos os outros casos de feminicídios registrados no estado. Neste contexto, a Bancada de Oposição da Assembleia Legislativa do Paraná reforça seu compromisso em lutar contra todas as formas de violência de gênero.

Crescimento

Os feminicídios no Paraná aumentaram 5,2%, passando de 77 para 81 casos. As tentativas de feminicídio cresceram 7,2%, de 69 para 74 casos. Esses números revelam a persistente ameaça às mulheres em suas próprias casas e relacionamentos.

O deputado Requião Filho, Líder da Oposição na Casa, explicou que “o Paraná gosta de acreditar que é um estado modelo, avançado, um estado moderno e que produz, mas que ainda permite que casos de violência contra as mulheres cresçam ano a ano”.

Violência doméstica e medidas protetiva

Os casos de violência doméstica subiram 34,4%, de 17,7 mil para 23,8 mil. As medidas protetivas emitidas aumentaram 24,6%, passando de 41,2 mil para 51,4 mil. Esses dados refletem a crescente necessidade de proteção das mulheres em suas próprias casas.

Ameaças, stalking e violência psicológica

O relatório mostra um aumento de 15,2% nos casos de ameaças, passando de 60,9 mil para 70,2 mil. O stalking também subiu 27,9%, de 5,4 mil para 7 mil casos. A violência psicológica teve um aumento de 20,4%, passando de 1,5 mil para 1,8 mil casos. Esses números evidenciam a necessidade de ações efetivas para proteger as mulheres de todas as formas de violência.

Importunação sexual e estupro

Os casos de importunação sexual subiram 38,4%, de 2,3 mil para 3,2 mil. Os registros de estupro aumentaram 6,5%, passando de 6,1 mil para 6,5 mil. Esses dados reforçam a urgência de medidas para combater a violência sexual contra mulheres.

Ação necessária

Os dados apresentados pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública são um alerta para a sociedade e para os governantes. É necessário que medidas eficazes e abrangentes sejam implementadas para combater a violência contra a mulher no Paraná.

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Falta de vacina contra covid

Falta de vacina contra covid-19

Municípios do Paraná tem alegado falta de vacinas contra covid. Em especial a vacina para crianças. É o caso de Cascavel que afirma ter falta da vacina já a duas semanas, sendo a última remessa recebida em junho, e em quantidade insuficientes para a população.  Outros municípios paranaenses também demonstram a falta da vacina. Incluindo a capital do estado. A Secretaria de Saúde do Paraná ainda não se posicionou oficialmente sobre o tema. Mas o Ministério da Saúde nega o desabastecimento.

Segundo o MS, a vacina covid-19 XBB 1.5 começou a ser disponibilizada à população brasileira em maio deste ano, quando o país recebeu 9,5 milhões de doses, representando a primeira remessa da aquisição da vacina atualizada. Desde então, o Ministério da Saúde já distribuiu 5,9 milhões de doses da vacina aos estados e Distrito Federal.

Ainda segundo o MS: É importante entender que não há falta de vacinas contra covid-19 no Brasil, pois a distribuição ocorre de acordo com a solicitação de cada estado e, em razão das condições operacionais dos imunizantes, a distribuição é feita semanalmente, conforme capacidade de recebimento e armazenamento da rede de frio dos estados.

O Brasil segue a orientação da Organização Mundial da Saúde (SUS) e recomenda a vacina a grupos prioritários. Para 2024, são necessárias cerca de 70 milhões de doses da vacina covid-19 XBB 1.5 para atender à demanda do país. No momento, o Ministério da Saúde segue os processos necessários e realiza pregão eletrônico para aquisição de mais doses do imunizante e, assim, manter a oferta à população. É importante entender que a aquisição é realizada de forma parcelada, conforme capacidade de entrega dos laboratórios. Além disso, é necessário acompanhar a adesão à campanha de vacinação para estimar as compras futuras e evitar perdas.

O Ministério da Saúde ainda afirma que até lotes com prazo de validade vencidos são substituídos pela empresa fornecedora, conforme previsto em contrato. O fato é que pais não conseguem vacinar seus filhos, pois ao chegarem nos postos de saúde recebem a notícia de que não há vacina para seus filhos.

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Dengue: mais 8.995 casos e 22 óbitos no Paraná

Dengue: mais 8.995 casos e 22 óbitos no Paraná

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta terça-feira (23) o novo boletim semanal da dengue. O Paraná registrou mais 8.995 casos da doença e 22 óbitos. Ao todo, desde o início deste período epidemiológico, em 30 de julho de 2023, são 933.146 notificações, 587.701 casos confirmados e 571 mortes em decorrência da dengue.

Os 22 novos óbitos ocorreram entre 19 de fevereiro e 26 de junho deste ano. São 14 homens e oito mulheres com idades entre 58 e 94 anos. As mortes foram registradas em Guaratuba, Pato Branco, Francisco Beltrão (4), Foz do Iguaçu, Cafelândia, Cascavel (2), Santa Lúcia, Cianorte, Japurá, Maringá (2), Apucarana (2), Lupionópolis, Porecatu, Abatiá e Cornélio Procópio (2).

A Regional de Saúde de Londrina possui mais casos confirmados em números absolutos, com 77.760 diagnósticos, seguida pelas regionais de Cascavel, com 67.865, e de Francisco Beltrão, com 61.285. Os três municípios que mais contabilizam casos são Londrina (39.883), Cascavel (32.283) e Maringá (23.157).

Em relação aos óbitos, a Regional de Saúde de Londrina soma o maior número, com a morte de 97 pessoas. Na sequência estão as regionais de Cascavel, com 84, e de Francisco Beltrão, com 80.

Chikungunya e zika também são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti e as informações sobre essas doenças constam no mesmo documento. Neste período houve o registro de três novos casos de chikungunya, somando 215 confirmações e 1.906 notificações da doença no Estado. Não há casos confirmados de zika vírus – o boletim registra 145 notificações no Paraná.

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PROCON-PR: 102.659 atendimentos

PROCON-PR: 102.659 atendimentos

Seja por telefone, pela internet ou pessoalmente, a Coordenação Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PR) prestou 102.659 atendimentos nos primeiros seis meses de 2024, uma média de 570 por dia. 

O órgão, vinculado à Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania, teve um índice de resolução de 75% a 80% das demandas apresentadas pelos consumidores.

Os canais próprios do Procon-PR receberam 54.997 requerimentos entre 1º de janeiro e 28 de junho, sendo que 42,6% foram atendimentos presenciais, 30,6% online, 26,3% por telefone e um pequeno número, que responde a 0,5% dos pedidos, foi através de correspondências.

Já pela plataforma consumidor.gov, que é do governo federal e direciona o atendimento aos estados, foram 46.282 reclamações no período.

Problemas com cartões de crédito e débito fizeram com que bancos, financeiras e administradoras de consórcios liderassem as reclamações dos consumidores no período. Foram 18.790 atendimentos prestados pelo Procon-PR no primeiro semestre relacionados aos serviços prestados por essas instituições.

As operadoras de telefonia também respondem por um grande número de reclamações dos consumidores, com 11.007 feitas no período.

“O Procon pensa no consumidor e prima por atender as pessoas de acordo com as suas necessidades, por isso conta com diferentes canais de atendimento, prestando um serviço humanizado para facilitar a vida do consumidor”, destaca a diretora do Procon-PR, Cláudia Silvano. “Quando o consumidor tem algum problema, ele procura primeiro o fornecedor, e quando não há resultado vem ao Procon. Temos um bom índice de solução, seja nas primeiras tratativas ou mesmo nas audiências de conciliação”.

“A defesa do consumidor e a proteção dos direitos dos paranaenses são uma premissa fundamental do governo estadual. Esse volume de atendimentos mostra o comprometimento em lutar pelo que é justo”, complementa o secretário de Justiça e Cidadania, Santin Roveda.

CANAIS DE ATENDIMENTO – O consumidor que tem alguma reclamação sobre o serviço ou produtos adquiridos pode fazer o registro pela internet, através dos sites consumidor.gov.br (plataforma do governo federal) ou www.procon.pr.gov.br/Faca-aqui-sua-reclamacao. Por telefone, o atendimento é pelo Disque-Procon, nos números 0800 41 1512 ou (41) 3223-1512.

O cidadão pode ainda procurar pessoalmente a sede do órgão, que fica na Rua Emiliano Perneta, 47, no Centro de Curitiba. O horário de funcionamento é das 8h30 às 17h, de segunda a sexta-feira, exceto feriados.

Dependendo da localidade do consumidor, o órgão estadual pode direcionar o pedido a uma das mais de 60 agências dos Procons municipais espalhadas pelo Paraná, que não têm os dados de atendimento contabilizados pelo Procon-PR.

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Agências do Trabalhador iniciam a semana com 21,9 mil vagas

Agências do Trabalhador iniciam a semana com 21,9 mil vagas

As Agências do Trabalhador do Paraná e postos avançados começam a semana com a oferta de 21.995 vagas de emprego com carteira assinada no Estado. A maior parte é para alimentador de linha de produção, com 5.565 oportunidades. Na sequência, aparecem as de operador de caixa, com 937 vagas, repositor de mercadorias, com 868, e abatedor, com 766.

A Grande Curitiba concentra o maior volume de postos de trabalho disponíveis (6.248). São 843 vagas para alimentador de linha de produção, 427 para faxineiro, 370 para operador de telemarketing ativo e receptivo e 260 para repositor de mercadorias.

Na Capital, a Agência do Trabalhador Central oferta 162 vagas para profissionais com ensino superior e técnico em diversas áreas, com destaque para as funções de técnico em instalação de sistemas óticos (curso técnico ou superior em Informática, Tecnologia da Informação ou Telecomunicações) com 50 vagas, cuidador de idosos (curso técnico de Enfermagem ou Cuidador de Idosos), com 20 vagas, técnico de enfermagem (curso técnico de Enfermagem), com 12 vagas, e supervisor administrativo (curso técnico ou superior em Informática, Tecnologia da Informação ou Telecomunicações), com 6 vagas.

A região de Cascavel aparece em segundo em volume de vagas (4.657), com 1.223 oportunidades para alimentador de linha de produção, 463 para abatedor, 280 para magarefe e 147 para servente de obras.

Outros destaques em ofertas no Interior são as regiões de Londrina (2.804), Campo Mourão (1.868), Pato Branco (1.677) e Maringá (1.207). Em Londrina, as funções que lideram as ofertas de vagas são alimentador de linha de produção, com 721 vagas, repositor de mercadorias, com 182, operador de caixa, com 147, e ajudante de motorista, com 141 oportunidades.

Em Campo Mourão, os destaques são para alimentador de linha de produção (664), magarefe (241), abatedor (78) e pedreiro (62).

Na região de Pato Branco, há oferta de emprego para as funções de alimentador de linha de produção, com 629 oportunidades, operador de caixa, com 115, magarefe, com 63, e trabalhador da avicultura de postura, com 57.

Na região de Maringá são ofertadas 356 vagas para alimentador de linha de produção, 120 para montador de equipamentos elétricos, 106 para operador de máquinas fixas em geral e 76 para trabalhador no cultivo de árvores frutíferas.

ATENDIMENTO  Os interessados devem buscar orientações entrando em contato com a unidade da Agência do Trabalhador de seu município. Para evitar aglomeração, a sugestão é que o atendimento seja feito com horário marcado. O agendamento deve ser feito AQUI.

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Paraná é a principal porta de entrada para arroz importado

Paraná é a principal porta de entrada para arroz importado

O Paraná se tornou a principal porta de entrada para o arroz importado pelo Brasil.

Trata-se, no entanto, de importação dentro de uma atividade econômica regular e nada tem a ver com a importação de arroz por leilão, que o governo federal tentou realizar.

O Brasil importou 586 mil toneladas de arroz no primeiro semestre deste ano. Um volume 11% superior ao mesmo período do ano passado. Com o Paraguai sendo o maior fornecedor – 359 mil toneladas –, o Paraná se constituiu na principal porta de entrada do produto.

Os dados dessa importação são detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 12 a 18 de julho. Preparado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), o documento destaca o aumento de 47% em termos financeiros, puxado pela alta dos preços no mercado internacional, totalizando US$ 356 milhões desembolsados pelo Brasil.

Do produto vindo do Paraguai, 28% entraram por Foz do Iguaçu e 23% por Guaíra, no Oeste do Estado. Apesar disso, menos de 10% do volume é destinado efetivamente a municípios paranaenses. “Mesmo que esse ritmo se mantenha no segundo semestre, as importações somadas à produção paranaense são insuficientes para o consumo local, que ainda é suprido por outros estados produtores”, salienta o agrônomo Carlos Hugo Godinho, analista da cultura no Deral.

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O maior volume do arroz importado do Mercosul tem como destino São Paulo e Minas Gerais, parte para consumo e parte para redistribuição a outros estados. O Rio Grande do Sul é o terceiro maior estado importador, sobretudo do Uruguai, ainda que tenha volume representativo chegando da Tailândia.

Mas o estado gaúcho também exporta o cereal. Com menor estoque nacional, as exportações retrocederam em 40% este ano, passando de 693 mil toneladas no primeiro semestre de 2023 para 414 mil em 2024.

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Paraná cria força-tarefa para aumentar coberturas vacinais

Paraná cria força-tarefa para aumentar coberturas vacinais

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), criou uma força-tarefa com o apoio dos municípios para aumentar as coberturas vacinais de imunizantes que fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação, com foco especialmente em crianças e adolescentes. A ação da secretaria é direcionada para as vacinas Influenza, Pentavalente, DTP, Pneumocócica 10 e Poliomielite, que estão com baixa adesão no Estado.

O objetivo é ampliar a proteção contra doenças preveníveis e evitar uma sobrecarga na Rede Hospitalar Estadual, especialmente nesta época do ano com temperaturas mais baixas. A ação incluirá ainda, uma parceria entre as secretarias de Saúde (Sesa) e de Educação (Seed) para reforçar a necessidade da carteirinha em dia na volta às aulas neste ano letivo e uma reunião com as primeiras-damas do Paraná para replicarem a força-tarefa em seus municípios.

Baixa procura por vacinas preocupa o Paraná.

Embora o Paraná não tenha decretado situação de emergência em saúde pública por aumento de casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG), a Sesa alerta para a necessidade da vacinação, evitando o agravamento das infecções.

“Lançamos essa força-tarefa para ampliar as coberturas vacinais contando com a colaboração de toda a sociedade e, principalmente, com o apoio das equipes municipais. Nosso objetivo é proteger a saúde dos paranaenses e evitar que doenças preveníveis e até erradicadas, como é o caso da poliomielite, volte a circular em nosso Estado”, disse o secretário de Estado da Saúde, César Neves.

Entretanto, segundo o Informe Epidemiológico de Monitoramento dos Vírus Respiratórios de julho, divulgado na semana passada pela secretaria, o Paraná soma 12.590 casos e 867 óbitos de SRAG este ano. Os números aumentaram mais de 41% comparado com o Informe mensal de junho, quando o Estado somava 8.854 casos e 613 mortes.

INFLUENZA – Dados do Vacinômetro Nacional do Ministério da Saúde mostram que 2.486.844 doses foram aplicadas dentro da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe no Paraná este ano. A vacina está disponível para a população em geral acima de seis meses de idade. O número de aplicações corresponde a uma adesão de 60% dentre os 4 milhões de imunizantes enviados pelo Ministério da Saúde para o Estado.

Já com relação a cobertura vacinal da Influenza (que considera somente gestantes, puérperas, idosos, crianças e povos indígenas), o Estado possui 45,19% de adesão. A meta nestes públicos é de 90%. Considerando o tempo de registro das doses no sistema nacional, a Sesa estima que, pelo menos, um milhão de vacinas contra a influenza ainda estejam disponíveis para aplicação no Estado.

Os números do Vacinômetro Nacional incluem as regiões Sul, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste do país, que este ano iniciaram a imunização antes da região Norte. Nestes locais foram aplicadas 38.956.911 vacinas, numa média de cobertura vacinal de 44,71% dentre 75.811.681 pessoas elencadas como público-alvo.

O Paraná é o 5º estado com maior número absoluto de doses aplicadas, atrás de Rio Grande do Sul (com 2.616.397 doses), Rio de Janeiro (2.982.092), Minas Gerais (5.212.368) e São Paulo (9.263.584). Já com relação a cobertura vacinal, o Paraná ocupa a 10º colocação, atrás de Rio Grande do Sul (46,24%), Sergipe (48,21%), Rio Grande do Norte (49,26%), Santa Catarina (51,12%), Minas Gerais (51,79%), Alagoas (51,85%), Paraíba (51,95%), Espírito Santo (53,90%) e Piauí (54,22%).

MAIS VACINAS – Segundo a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), até junho deste ano o Paraná registrava 84,80% de cobertura vacinal da Pentavalente, 80,82% da DTP, 80,75% da Pneumocócica 10 Valente, 82,33% da Pneumocócica 10 reforço, 84,33% da Vacina Inativada Poliomielite (VIP) e 81,04% da Vacina Oral de Poliomielite (VOP). Para todas essas vacinas a meta de cobertura é de 95%.

Além destas, estão disponíveis no Calendário Nacional as vacinas: Hepatite B, Meningocócica C, Meningocócica ACWY, Tríplice Viral (SCR), Varicela, Hepatite A, Febre Amarela, Rotavírus, HPV e Covid-19.

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