Conteúdo IA será identificado nas redes sociais

Conteúdo IA será identificado nas redes sociais

O Tribunal Superior Eleitoral e de modo geral, todo o governo brasileiro tem se preocupado com o uso de inteligência artificial nas redes sociais, relacionando esta ferramenta com a produção de conteúdo que poderia desequilibrar o processo eleitoral, direcionando a vontade do eleitor, através da alteração de conteúdo ou produção de conteúdo falso.

A preocupação é legítima, pois as ferramentas de I.A. tem o poder de colocar nas mãos de qualquer pessoa a possibilidade de produzir conteúdo altamente profissional, verdadeiro ou não.  

Conteúdos criados por IA para redes sociais serão identificados.

Devido a isso, diversos dispositivos legais estão sendo criados para inibir, identificar e punir o uso desta tecnologia na produção de diversos conteúdos, especialmente relacionados ao processo eleitoral. 

De uma forma genérica estes dispositivos legais e a criação de uma narrativa de que as redes sociais são perniciosas ao processo democrático, o Brasil tem criado tantas leis que acabaram como censura prévia nas redes sociais quanto a produção de conteúdo que pode também expressar de forma legítima a vontade e o pensamento do eleitor. 

Para cessar este temos a Meta, a gigante tecnológica americana, matriz do Facebook, Instagram e Threads acaba de anunciar um controle interno para a identificação de conteúdo produzido por inteligência artificial (IA).

A Meta identificará, a partir de maio, áudios, imagens e vídeos gerados por inteligência artificial (IA) em suas redes sociais.

“Prevemos começar a marcar o conteúdo gerado por IA em maio de 2024”, indicou em seu blog Monika Bickert, vice-presidente de conteúdo da Meta, acrescentando que a menção “Made with AI”, já usada em imagens fotorrealistas, seria aplicada a “um maior número de conteúdos de vídeo, áudio e de imagens”.

Estes conteúdos serão marcados se a plataforma detectar “indicadores de imagem de IA conforme as normas da indústria” ou se “as pessoas indicarem que estão carregando conteúdos gerados por IA”, destacou.
De forma geral, o grupo californiano anuncia que modificará sua forma de tratar os conteúdos criados com IA, depois de consultar seu conselho de supervisão, que considera “a transparência e um maior contexto como a melhor forma de tratar os conteúdos manipulados”.

Com isso, evita-se “o risco de restringir sem necessidade a liberdade de expressão”. Em vez de eliminá-los, como era feito até agora, serão acrescentados “etiquetas e contexto” a estes conteúdos.

No entanto, advertiu a Meta, qualquer conteúdo, seja criado por um humano ou por IA, que viole as regras “contra a interferência nos processos eleitorais, a intimidação, o assédio, a violência (…) ou qualquer outra política em nossas normas comunitárias” será retirado.

A Meta reafirmou que confia em sua rede de “aproximadamente 100 verificadores de dados independentes” para detectar conteúdos gerados por IA “falsos ou enganosos”.

A empresa matriz do Facebook anunciou em fevereiro seu desejo de etiquetar todas as imagens geradas por IA para lutar contra a desinformação.

Outros gigantes como Microsoft, Google e OpenAI têm assumido compromissos similares.

O temor é de que as pessoas utilizem estas ferramentas para semear o caos político, especialmente através da desinformação ou informação errada. Há várias eleições importantes este ano, especialmente nos Estados Unidos.  Mas é claro que o mais interessante é o impacto disto nas eleições municipais de 2024, no Brasil.

Para além das datas eleitorais, o desenvolvimento de programas de IA generativa leva a produção de um fluxo de conteúdo degradante, segundo muitos especialistas e reguladores, como as falsas imagens (“deepfakes”) pornográficas de mulheres famosas, um fenômeno que também afeta pessoas anônimas.

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AGU lança cartilha sobre conduta de agentes públicos nas eleições

AGU lança cartilha sobre conduta de agentes públicos nas eleições

A Advocacia-Geral da União (AGU) lançou nesta quarta-feira (3) uma nova edição da cartilha Condutas Vedadas aos Agentes Públicos Federais em Eleições. Revista e atualizada, a publicação traz um novo capítulo inteiramente dedicado à veiculação e combate de notícias falsas.

Na cartilha, que chegou a 10ª edição, a AGU compila as principais leis, decisões judiciais e manifestações consultivas sobre o que os agentes públicos federais podem fazer no exercício de suas funções durante este ano de eleições municipais, sejam eles candidatos ou não.

Além da preocupação com a divulgação de notícias falsas, a cartilha aborda temas como propaganda eleitoral antecipada, publicidade institucional, uso de bens públicos e recursos humanos, gestão de recursos orçamentários e financeiros e distribuição gratuita de bens e serviços públicos.

Cartilha da AGU sobre eleições 2024

Segundo a instituição, a publicação busca “contribuir para que a lisura dos pleitos eleitorais seja preservada e para que haja efetivo respeito à igualdade de condições nas disputas”, evitando desvios abuso de poder e o uso indevido da máquina pública em benefício de candidaturas.

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Julgamento de Moro está empatado

Julgamento de Moro está empatado

Teve continuidade nesta quarta-feira (3), o julgamento dos processos 0604176-51.2022.6.16.0000 e 0604298-64.2022.6.16.0000, que pleiteiam a cassação do mandato do senador Sergio Moro e a sua inelegibilidade por abuso do poder econômico durante a campanha para as eleições de 2022.

O julgamento foi reiniciado com o voto do desembargador eleitoral José Rodrigo Sade. Na sequência, a desembargadora Claudia Cristina Cristofani pediu vista dos processos. Assim, o julgamento será retomado na próxima segunda-feira (8), às 14h.

Julgamento de Sérgio Moro está empatado no TRE-PR.

Na imagem o desembargador José Rodrigo Sade profere seu voto e justificativa.

No voto proferido nesta quarta-feira, o desembargador eleitoral José Rodrigo Sade votou “no sentido de julgar parcialmente procedentes as AIJE 0604176-51 e 0604298-64 e, em decorrência, (i) cassar o mandato de Sergio Fernando Moro, Luís Felipe Cunha e Ricardo Augusto Guerra, (ii) declarar a inelegibilidade de Sergio Fernando Moro e Luís Felipe Cunha por oito anos, contados da data das eleições 2022, na forma do artigo 22, inciso XIV, da LC nº 64/90, e (iii) determinar a realização de novas eleições, que devem ser convocadas após a verificação do trânsito em julgado nesta instância ou com o proferimento de decisão pelo TSE em eventual recurso ordinário desta decisão que confirme ou determine cassação do mandato”.

íntegra do voto (sujeito a revisão) do desembargador eleitoral José Rodrigo Sade pode ser acessada para consulta.

Na sessão anterior, o relator concluiu que não houve abuso de poder econômico, nem prova de caixa dois ou abuso nos meios de comunicação, e, assim, julgou improcedentes os pedidos.

Desta forma, até o momento, o placar parcial do julgamento aponta um voto pela procedência parcial dos pedidos constantes dos processos e um voto pela sua improcedência. 

Ainda faltam votar a desembargadora federal Claudia Cristina Cristofani; o desembargador eleitoral Julio Jacob Junior; o desembargador eleitoral Anderson Ricardo Fogaça; o desembargador eleitoral Guilherme Frederico Hernandes Denz; e o presidente do TRE-PR, desembargador Sigurd Roberto Bengtsson.

Fonte:  TRE-PR

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Julgamento de Moro: relator vota por absolvição

Julgamento de Moro: relator vota por absolvição

O primeiro dia do julgamento do ex-juiz Sérgio Moro, atual deputado federal pelo Unição Brasil-PR, teve o voto do relator do processo, Luciano Carrasco Falavinha, que votou pela absolvição do senador Sergio Moro da acusação de abuso de poder econômico nas eleições de 2022.

Depois do seu voto, o julgamento foi suspenso por pedido de vista do desembargador José Rodrigo Sade. A análise da ação será retomada na quarta-feira (3) pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR).

O primeiro voto é do relator, e é a favor de Moro.

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Julgamento de Sérgio Moro começa hoje

Julgamento de Sérgio Moro começa hoje

Começa hoje (01/04) no TRE-PR o julgamento do ex-juiz e atual senador Sérgio Moro. Ele é acusado de abuso de poder econômico e dos meios de comunicação social, uso de caixa dois, além de infrações às normas de arrecadação e gastos eleitorais durante a pré-campanha eleitoral de 2022.

Caso seja julgado culpado Moro poderá perder seu mandato como senador pelo União Brasil.

No total, sete desembargadores devem analisar as ações que pedem a cassação do parlamentar. No início do processo não há expectativa da presença dele no Tribunal, no entanto, o senador deve ser representado por seus advogados. Ele nega as acusações.

Senador Sergio Moro (União-PR)

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Uma reflexão sobre I.A e eleições

Uma reflexão sobre I.A e eleições

Com variados exemplos práticos, a inteligência artificial (IA) vem mostrando a que veio. Ela tem o poder de facilitar a vida da sociedade, simplificando trabalhos complexos, aperfeiçoando a ação do poder público, acelerando avanços tecnológicos e aumentando a qualidade de vida das pessoas.

A coleta, o processamento e até a interpretação de dados estatísticos, por exemplo, que há bem pouco tempo atrás exigiam gente, trabalho e tempo aos montes, agora podem ser feitos ao toque de um botão, em questão de segundos.

A Inteligência Artificial não vai votar por você. Mas ela pode influenciar o seu voto?

Se não tiver paciência para ficar reescrevendo um e-mail até a versão desejada, a pessoa que dispõe de um aplicativo do tipo ChatGPT ou Copilot no computador consegue com ele ter a mensagem final ao seu gosto — curta ou longa, agressiva ou polida, informal ou formal.

Caso ela não tenha tempo para ler algum texto longo e rebuscado, o aplicativo pode produzir rapidamente um resumo bastante claro e confiável.

A IA também é capaz de produzir meras curiosidades ou passatempos. No ano passado, viralizou na internet uma fotografia construída artificialmente em que o papa Francisco aparece trajando um estiloso casaco branco de inverno. À primeira vista, ninguém diria que aquela imagem, de tão bem-feita, jamais existiu na realidade.

Mas há preocupações, e elas estão nos usos negativos e até criminosos da IA. Nesse quesito, também não faltam exemplos.

No início do ano, eleitores do estado de New Hampshire, nos Estados Unidos, receberam ligações telefônicas em que o presidente Joe Biden lhes pedia que não fossem às urnas votar nas eleições primárias estaduais. A voz era mesmo a do mandatário americano, que busca a reeleição, mas manipulada pela inteligência artificial para fazê-lo dizer algo que jamais saiu de sua boca.

Esse é um caso clássico da chamada deepfake. A palavra remete às fake news, mentiras apresentadas nas redes sociais ou nos aplicativos de mensagem instantânea como se fossem notícias verdadeiras. No caso das fake news, o internauta tem a possibilidade de acreditar ou não no que está dito ou escrito.

As deepfakes são mais traiçoeiras porque os vídeos ou áudios, produzidos sinteticamente por IA, se aproximam tanto da perfeição, como nos casos do papa e do presidente americano, que por vezes é difícil duvidar da veracidade deles.

O mau uso da IA preocupa o Brasil. Desde 2019, o Congresso Nacional discute projetos de lei que criam regras para a inteligência artificial no país, com o objetivo principal de proteger os cidadãos e a democracia. Sendo um tema complexo, ainda nenhum desses projetos foi aprovado.

Pelo fato de a lei reguladora da inteligência artificial não estar pronta, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) baixou no mês passado uma inédita resolução, válida para a eleição deste ano para prefeito e vereador, que proíbe o uso de deepfake na campanha eleitoral e obriga o áudio ou o vídeo produzido por inteligência artificial a ser identificado claramente como tal para o eleitorado, ainda que o conteúdo não seja malicioso.

Nas três últimas votações, em 2022, 2020 e 2018, a Justiça Eleitoral incluiu as fake news entre as ameaças mais sérias ao processo eleitoral. As deepfakes fizeram algumas aparições, mas apenas de modo satírico, já que ainda eram rudimentares e a montagem saltava aos olhos.

Para a eleição municipal de outubro deste ano, dado o salto tecnológico, o TSE encara as deepfakes como a bola da vez. O político que descumprir as regras recém-baixadas terá a candidatura derrubada. Caso se eleja, o mandato será cassado e ele ficará inelegível.

Se forem notificadas e não retirarem o conteúdo ilícito do ar, as big techs, empresas responsáveis pelas redes sociais ou pelos aplicativos de mensagem instantânea, também sofrerão punições.

 

Nas discussões sobre as regras para a próxima eleição municipal, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, afirmou que a Justiça Eleitoral agirá com rigor para que a IA “não anabolize as milícias digitais na utilização da desinformação para captar a vontade do eleitor e desvirtuar o resultado da eleição”.

Na mesma ocasião, a embaixadora da União Europeia no Brasil, Marian Schuegraf, chegou a dizer que a IA manipulada tem o poder de levar as democracias a sucumbir.

Da mesma forma que a falsa gravação telefônica de Joe Biden, outras deepfakes afetaram processos eleitorais pelo mundo afora nos últimos meses.

Na Argentina, o presidenciável Sergio Massa, derrotado por Javier Milei, apareceu num vídeo falso cheirando cocaína. Na Eslováquia, o candidato parlamentar Michal Simecka foi vítima de um áudio forjado em que ele falava sobre comprar os votos da comunidade cigana.

Em dezembro, o papa Francisco alertou para o risco de a inteligência artificial ser desvirtuada em nome “do egoísmo, do interesse próprio, da ânsia de lucro e da sede de poder”.

Na avaliação de Celina Bottino, diretora de projetos do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITS Rio), a resolução do TSE é uma espécie de “band-aid” aplicado de forma emergencial e provisória sobre uma vulnerabilidade muito específica enquanto o Congresso Nacional não aprova uma regulação definitiva que seja capaz de prevenir e remediar as manipulações nas mais diversas áreas da sociedade, e não apenas nas campanhas eleitorais.

Para Bottino, o ideal é que as regras para a IA sejam mais abrangentes e contenham princípios, em vez de elencarem casos muito particulares de mau uso da inteligência artificial:

— A tecnologia está avançando com uma velocidade cada vez maior. A cada minuto surge uma especificidade nova. Quando a regulação da inteligência artificial começou a ser estudada no Brasil, poucos anos atrás, por exemplo, ainda não existia todo este boom da IA generativa [que cria conteúdo original de vídeo, áudio, texto etc.]. Se a regulação for muito detalhada, fechada e rígida, ela correrá o risco de se tornar datada e ineficaz muito rapidamente e não contemplar as tecnologias que aparecerem no futuro.

O consultor legislativo do Senado Frederico Quadros D’Almeida, que atua na área de telecomunicações, concorda:

— Considerando a complexidade da questão e as diferentes aplicações envolvidas, uma regulamentação essencialmente principiológica pode ser uma solução mais simples para uma abordagem geral, combinada com regras prescritivas, dirigidas a cada tipo de aplicação. Dessa forma, conseguem-se simultaneamente uma coerência normativa global, garantida pelos princípios gerais, e a necessária granularidade, diante da multiplicidade de situações envolvidas. De todo modo, provavelmente também serão necessárias normas específicas, que abordem de modo mais detalhado sistemas particulares de inteligência artificial.

D’Almeida foi integrante de uma comissão de juristas que o Senado criou em 2022 para discutir a inteligência artificial, ouvir especialistas e analisar os projetos de lei em pauta para depois sugerir ao Congresso um anteprojeto que contemplasse os pontos mais necessários.

 

 

Foram considerados projetos do deputado federal Eduardo Bismarck (PDT-CE) e dos senadores Styvenson Valentim (Podemos-RN) e Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB). No ano passado, o texto da comissão de juristas foi apresentado como projeto de lei pelo senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado. Atualmente, o PL 2.338/2023 está em análise numa comissão dedicada exclusivamente ao tema, a Comissão Temporária Interna sobre Inteligência Artificial no Brasil, que prevê concluir seus trabalhos e votar o projeto ainda neste semestre.

— Um dos principais objetivos do projeto é estabelecer direitos e proteger o elo mais vulnerável em questão, a pessoa natural que já é diariamente impactada por sistemas de inteligência artificial — explica Pacheco.

A Comissão Temporária Interna sobre Inteligência Artificial no Brasil também estuda um projeto alternativo apresentado pelo senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP).

O presidente da comissão e o relator do projeto são, respectivamente, os senadores Carlos Viana (Podemos-MG) e Eduardo Gomes (PL-TO). Viana acrescenta:

— Outra preocupação é não tolher a inovação e o desenvolvimento tecnológico. Se criarmos responsabilidades e riscos exagerados e riscos para os desenvolvedores, eles sairão do Brasil e migrarão para algum país onde a legislação seja mais favorável, o que acabará fazendo com que compremos a tecnologia do exterior. De qualquer forma, a dignidade humana e a possibilidade de o Judiciário agir [em casos de abuso] são pontos inegociáveis. Vamos entregar ao país um projeto moderno.

Na avaliação de Fernanda Rodrigues, coordenadora de pesquisa do Instituto de Referência em Internet e Sociedade (Iris), a proteção da dignidade humana é um ponto inegociável na regulação da IA. Segundo ela, tanto os desenvolvedores de IA quanto os utilizadores terão que seguir parâmetros bem claros nesse sentido e, em caso de desobediência, deverão ser responsabilizados:

— Pensemos no caso do reconhecimento facial para fins de segurança pública nas ruas, nas estações de metrô, nos estádios de futebol — Rodrigues exemplifica. — A inteligência artificial pode repetir e reforçar aquele mesmo viés historicamente racista do policiamento humano. O policiamento preditivo via IA poderá intensificar a prisão de uma parte da população que já sofre com o encarceramento injusto e em massa. Precisaremos de exigências de transparência na lei sobre IA.

Essa, aliás, é uma das preocupações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que desde 2020 tem uma resolução que permite o uso da inteligência artificial para acelerar os processos e as tomadas de decisão desde que se tomem cuidados para evitar erros de julgamento decorrentes de preconceito.

Segundo Fernanda Rodrigues, a recente explosão da inteligência virtual exige que o poder público também comece a investir na educação digital da população, a partir da escola, para que as pessoas aprendam a suspeitar do material disponível na internet e até identificar as deepfakes, de modo a não serem enganadas.

Na semana passada, o Parlamento Europeu aprovou a primeira lei mundial de regulação ampla da inteligência artificial. Cada uso específico da IA foi enquadrado num nível diferente de risco para o ser humano, com punições proporcionais a cada risco. A lei, que valerá nos 27 países da União Europeia, tem semelhanças com o projeto em análise no Senado.  

Fonte: Agência Senado

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Curitiba e o TRE

Curitiba e o TRE

A capital paranaense está de aniversário. Importante municio brasileiro, destaque internacional e referência mundial, a capital também faz parte da história política do estado e do Brasil. Inclusive com grande participação da história política recente.

Conhecer mais sobre a história desta capital e de sua força política é fundamental para viver Curitiba plenamente.

A capital paranaense abriga o edifício-sede do TRE-PR, o Fórum Eleitoral de Curitiba
e dez zonas eleitorais

Hoje (29/03), comemora-se o aniversário de Curitiba e a cidade completa 331 anos. A capital paranaense abriga o edifício-sede do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), o Fórum Eleitoral e dez zonas eleitorais. Alguns marcos no Atendimento ao Eleitor começaram em Curitiba, como por exemplo, o programa de alistamento eleitoral que foi informatizado inicialmente na cidade em 1995. No ano seguinte foi realizada a primeira eleição informatizada da história do Brasil.

Além disso, a construção de Fóruns Eleitorais no Interior do Estado também foi um projeto pioneiro implementado pelo TRE-PR e aumentou o acesso das cidadãs e dos cidadãos à Justiça Eleitoral. Atualmente o Tribunal conta com 154 Fóruns Eleitorais e os terrenos desses Fóruns são doados pelas prefeituras municipais. 

História da Justiça Eleitoral em Curitiba

A Justiça Eleitoral do Brasil foi fundada a partir da adoção do voto secreto, decretado pela Lei nº 21.076, em 24 de fevereiro de 1932. Em junho do mesmo ano, foi realizada uma reunião no Superior Tribunal de Justiça do Estado (STJ-PR), que determinou a instalação do Tribunal Eleitoral do Estado do Paraná. 

A Justiça Eleitoral do Paraná foi reinstalada em 7 de junho de 1945, após o presidente em vigor, Getúlio Vargas, restaurar a lei com o decreto Lei nº 7.586, em 28 de maio daquele ano. No começo, o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) tinha apenas nove funcionários que prepararam a primeira eleição depois do fim do Estado Novo.

Curiosidades sobre Curitiba 


Por que o aniversário da cidade não é feriado?

No dia 29 de março foi fundada a cidade de Curitiba e a data foi registrada como o aniversário da capital paranaense. Entretanto, não há recesso municipal neste período, isso porque o feriado está ligado à padroeira da cidade, Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, e o recesso religioso acontece em homenagem a ela no dia 8 de setembro. 

Os municípios podem declarar legalmente até quatro feriados próprios no ano, mas o dia do aniversário de Curitiba não está entre os recessos municipais. Ao contrário da maioria dos municípios brasileiros, a capital paranaense não fez do aniversário um feriado local e a homenagem é uma tradição de Curitiba. A Câmara Municipal definiu, em 24 de agosto de 1967, que o dia da padroeira Nossa Senhora da Luz dos Pinhais fosse guardado como feriado.

História da cidade

Em 29 de março de 1693, o capitão-povoador Matheus Martins Leme promoveu a primeira eleição para a Câmara de Vereadores e a cidade de Curitiba foi fundada com o nome de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais. 

Em 1712, o ouvidor Raphael Pires Pardinho visitou o município e foi uma das primeiras autoridades a se preocupar com o meio ambiente da cidade, determinando vários cuidados como o corte de árvores e a limpeza do Rio Belém. Além disso, a visita do português também foi responsável pelo nome da cidade, que em guarani significa “grande quantidade de pinheiros”.

Curitiba passou por um período de extrema pobreza, mas isso mudou em 1812 com o tropeirismo, uma passagem estratégica dos tropeiros no caminho do Viamão a São Paulo e a Minas Gerais. O aluguel de fazendas e o surgimento de mais comércio também ajudaram no desenvolvimento da cidade.

Em 1853, foi conquistada a emancipação do Paraná e o desmembramento do território paranaense do estado de São Paulo fez com que Curitiba se tornasse capital. A partir disso, cada vez mais imigrantes chegaram à cidade, principalmente europeus, que definiram muito da estrutura cultural do município.

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Preciso fazer a biometria para votar?

Preciso fazer a biometria para votar?

A biometria é a coleta da impressão digital do eleitor, que permitirá de forma mais rápida e segura a sua identificação no momento da votação. Isto reduz tentativas de fraude, agiliza o processo de identificação e também diminui o tempo de votação. Há portanto muitas vantagens no uso deste sistema. Mas a biometria ainda não é obrigatória no Brasil, pois existem regiões em que o cadastramento ainda não foi completado. Então o eleitor que ainda não fez seu cadastro biométrico poderá votar nas próximas eleições.

ATENÇÃO: A data-limite para coleta biométrica neste ano é o dia 8 de maio, mesmo dia que acaba o prazo para regularização de qualquer outra pendência eleitoral. Nos 150 dias anteriores às eleições, não é permitida nenhuma alteração. Para fazer a biometria, é preciso acessar o portal do TSE e agendar o serviço em um cartório eleitoral. No dia do atendimento agendado, é necessário levar comprovante de endereço e documento oficial com foto.

Biometria não é obrigatória, mas você deve fazê-la.

E-título

O aplicativo e-Título pode substituir o título de eleitor físico apenas para quem possui biometria cadastrada. Para conferir se seu e-Título é válido, basta acessá-lo e conferir se seus dados estão corretos e sua foto de perfil atualizada. Se estiver sem a foto de perfil, é preciso cadastrar a biometria em um cartório eleitoral.

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TRE-PR e os Cartórios Eleitorais não terão expediente nos dias 27, 28 e 29 de março

TRE-PR e os Cartórios Eleitorais não terão expediente nos dias 27, 28 e 29 de março

O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) e os Cartórios Eleitorais não terão expediente nos dias 27, 28 e 29 de março, por força da Lei 5.010/1966.

No entanto, as eleitoras e os eleitores ainda poderão ser atendidos pela Justiça Eleitoral por meio do Autoatendimento do Eleitor, disponível no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Entre os serviços disponíveis, estão a emissão do Título de Eleitor, a inclusão do nome social, a atualização de dados pessoais, a alteração do local de votação, a regularização do Título de Eleitor, a consulta à situação eleitoral e a quitação de multa.

O atendimento presencial retorna no dia 1º de abril, às 12h.

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Quantos eleitores tem a minha cidade?

Quantos eleitores tem a minha cidade?

Esta é uma pergunta muito comum do morador de um município. Embora a população de uma cidade possa ser expressiva, o número de eleitores não é igual a população, obviamente. Além de menores, idosos e títulos cancelados, há também os que residem na cidade mas que ainda tem seu título de eleitor em outra… 

São diversos fatores que diferenciam a população total de uma cidade, do seu número de eleitores. Mas afinal, como saber quantos eleitores uma cidade tem? E qual a utilidade desta informação?

Saiba quantos eleitores tem a sua cidade.

É claro que há interesse e necessidade do sistema eleitoral saber quantos eleitores a cidade tem. Os candidatos também precisam saber disto e precisam saber também como este eleitorado está dividido em uma cidade, por sessão eleitoral. Assim se organizam em sua campanha.

Para o cidadão este número importa para que ele saiba efetivamente a importância de sua cidade para a política local e estadual.  Pois grande peso desta importância está no número de eleitores, especialmente nas eleições estaduais.

Estes números (quantidade de eleitores e distribuição destes), estão disponíveis através de um documento do TRE-PR com o título de “Distribuição do eleitorado por Município/Zona“.  Neste documento você saberá quantos eleitores existem na cidade e como eles estão distribuídos pelas zonas eleitorais.

Para consultar este documento, basta clicar AQUI

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