Paraná, no país do impeachment

Paraná, no país do impeachment

Na história recente do nosso país uma nova palavra de ordem se estabeleceu como comum dentro do Estado Democrático de Direito: impeachment.

Desde 1945, cinco processos de impeachment foram abertos contra Presidentes da República. O primeiro, contra Getúlio Vargas, foi rejeitado pelo plenário da, então, Câmara Federal. O segundo, contra Carlos Luz, e o terceiro, contra Café Filho, concretizaram-se de maneira veloz. Já o seguinte, contra Fernando Collor, resultou em seu afastamento e sua inelegibilidade, por oito anos. O último, contra Dilma Rousseff, resultou na cassação de seu mandato, mas seus direitos políticos foram preservados. Houve também tentativas mal-sucedidas de impeachment no Brasil. Os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso, Lula, Michel Temer e Jair Bolsonaro já foram alvos de pedidos de impugnação de mandato.

Requião Filho quer impeachment de Ratinho Jr.

Desde ontem (22) há um novo pedido de impeachment, desta vez contra o governo Lula. Oportunamente a oposição aproveitou a crise diplomática entre Brasil e Israel para fazer o pedido contra o presidente da república.

Enquanto isso, no Paraná

No Paraná não é diferente. Em discurso no Plenário da Assembleia Legislativa do Paraná, o líder da oposição na Casa afirmou que o chefe do Poder Executivo pode ter cometido crime contra a administração pública, o que o sujeita a impeachment.

Estamos diante de um caso irrefutável, de crime de responsabilidade contra a administração pública, prevista na Lei do Impeachment, pois o governador nomeou para um cargo de Diretor Presidente, em um órgão importante na estrutura do Estado, um cidadão notavelmente condenado pela Justiça, devendo milhões ao Estado do Paraná”, declarou Requião Filho. O parlamentar anunciou ainda que, diante dos fatos apurados agora, protocolou um pedido de impeachment contra o governador e o chefe da Casa Civil, João Carlos Ortega.

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