Curitiba: redução de IPTU para pessoa com deficiência

Curitiba: redução de IPTU para pessoa com deficiência

A proposta de lei complementar que pretende contemplar com a redução do IPTU as pessoas com deficiência (PcD) que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) recebeu o aval da Comissão de Acessibilidade e Direitos da Pessoa com Deficiência. Agora, a matéria já pode ser votada pelo plenário da Câmara Municipal de Curitiba.

Na prática, o projeto inclui a PcD na ementa da lei complementar 44/2002, que hoje cita apenas a pessoa idosa. Também pretende acrescentar um inciso ao artigo 1º da norma, que já prevê a redução do IPTU para aposentados e para pensionistas do sistema previdenciário oficial com idade superior a 65 anos; aposentados por invalidez junto ao sistema previdenciário oficial; e os beneficiários do BPC segundo a Lei Orgânica de Assistência Social (Loas).

Além de receber o BPC, a PcD só pode ter um imóvel, de uso exclusivamente residencial, e o valor venal não pode ultrapassar R$ 214 mil. Ainda, a renda bruta familiar deve ser inferior a três salários mínimos.

Portadores de deficiência poderão ser inclusos na redução de IPTU em Curitiba

Outro item discutido, a proposta de alterar o símbolo da pessoa idosa nas placas de atendimento prioritário, também recebeu parecer pelo trâmite regimental. A iniciativa diz que “as placas, adesivos, pinturas e imagens representativas com pictogramas antigos, que indicam atendimento prioritário aos idosos, serão substituídos por nova imagem representativa”, com o símbolo “60+”

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Bares de Curitiba reclamam de fiscalização, pressionam Câmara de Vereadores e lutam por direitos

Bares de Curitiba reclamam de fiscalização, pressionam Câmara de Vereadores e lutam por direitos

A pedido dos donos de bares, músicos e produtores, a Câmara Municipal de Curitiba (CMC) promoveu a audiência pública Bar: Direito à cidade e à cultura. O debate aconteceu na tarde desta segunda-feira (27) e reuniu vereadores, representantes da prefeitura, da Guarda Municipal e dos bares e restaurantes da capital. Um grupo de trabalho será formado para estudar uma nova legislação, que contemple as demandas do segmento.

O intuito do debate foi ouvir reclamações e sugestões dos empresários e artistas sobre o funcionamento destes estabelecimentos, as dificuldades para a obtenção dos alvarás, os ruídos e a poluição sonora, e ainda sobre como a fiscalização.

“O acesso aos bares significa acesso à cultura e ao lazer, e fomenta uma economia que envolve, além do pessoal do atendimento dos estabelecimentos, profissionais da música, produtores e trabalhadores da cultura”, diz o requerimento que agendou o evento (407.00010.2024). O debate contou com a manifestação dos vereadores, dos deputados estaduais Goura (PDT) e Requião Filho (PT) e de representantes da Prefeitura de Curitiba.

Abrabar (Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas) e da Abrasel/PR (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), representantes do Coletivo de Bares e Comerciantes do Anel Central da cidade, produtores culturais e músicos também se manifestaram na audiência pública.

Fiscalização atrapalha o funcionamento dos bares

Felipe Petri foi um dos empresários a se manifestar sobre a principal reclamação do segmento: a fiscalização da Aifu (Ação Integrada de Fiscalização Urbana), promovida pela Polícia Militar em parceria com outros agentes, como a Secretaria de Urbanismo e Guarda Municipal. Segundo ele, o convênio entre Estado e Município venceu em 2021 e “não previa prorrogação”, fazendo com que as atuais ações de fiscalização da prefeitura, com a participação da PM, não estejam amparadas legalmente.

No ano passado, continuou Petri, das 423 ocorrências registradas, 215 foram relacionadas a denúncias de caixas de som em bares. O ex-comerciante reclamou que, em um ano, foram deslocadas 262 viaturas e 65 policiais dedicados a multas geradas por um desacordo com uma legislação que está obsoleta. “Das infrações administrativas, 91% não concorrem com nenhum outro crime e nenhuma outra infração. Ou seja, 50% da força policial está fiscalizando bares que não cometem crime algum. O crime é um violão. Este é o crime que está sendo coibido. […] Peço a atenção dos legisladores e da prefeitura sobre se sustenta esse gasto, se esse gasto com a violência institucionalizada do município se justifica. A gente tem um perfil que está sendo fiscalizado e que sequer comete crimes.”

“Precisamos entender que os donos de bares e restaurantes não são inimigos da sociedade. Estão ali para gerar cultura, empregos e renda. Os músicos fazem parte dessa cadeia econômica. Temos vários problemas com o Ministério Público, que às vezes aceita a denúncia de uma única pessoa, que mora em um condomínio, e essa única pessoa pode fechar um bar”, afirmou Fredy Ferreira, proprietário do bar A Caiçara e produtor cultural.

Para o empresário, a legislação é atrasada e a cidade não vem acompanhando o comportamento do curitibano, que mudou nos últimos anos. Uma nova legislação, opinou, deve considerar horários de funcionamento diferenciados e regiões específicas, tanto na região central quanto na periférica da cidade. “É urgente uma alteração no zoneamento urbano, identificando estes espaços”, argumentou, para na sequência pedir que, antes de bloquear o alvará [dos bares localizados em] uma rua inteira”, o Poder Público e demais órgãos fiscalizadores promovam estudos sobre os empreendimentos e sobre as áreas residenciais.

De acordo com Luis Fernando Menuci, presidente da Abrasel/PR, a entidade entende que a Aifu tem uma função importante, mas pede que a fiscalização “seja mais tranquila”, pois não é nos restaurantes e bares que acontecem os maiores problemas. “Algumas vezes, até nossos clientes se assustam. Perguntam ‘o que está acontecendo, ocorreu algo grave’? E isso prejudica o estabelecimento, porque as pessoas realmente se assustam. E é exatamente esta diferença que tem que ter: a maneira que a Aifu atua em determinado ambiente, e quando você vai em uma área mais perigosa, onde as atitudes da Aifu tem que ser diferenciadas”, analisou.

Outra ideia sugerida por Menuci é que os alvarás de funcionamento para abertura de bares sejam emitidos provisoriamente por seis meses, e caso não tenham reclamações sobre os estabelecimentos no período pós inauguração, que o alvará seja permanente.

Já Fábio Bento Aguayo, presidente da Abrabar, endossou as falas que o antecederam, reafirmando a vocação de Curitiba para a vida noturna e gastronômica, e defendendo que o segmento tem responsabilidade social e atua em ações preventivas, de assédio sexual e segurança no trânsito. “Às vezes a sociedade prefere marginalizar esse setor, em vez de entender nossa responsabilidade social e de geração de emprego e renda, mas também a valorização da segurança dos entornos, onde têm polos gastronômicos.”

Qual o posicionamento da Prefeitura de Curitiba?

Convidada a enviar representantes para ouvir as demandas do segmento e direcionar respostas, a Prefeitura de Curitiba participou do debate. Pela Secretaria Municipal da Defesa Social e Trânsito (SMDS) falou o gestor, Péricles de Matos; e pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA), a diretora do Departamento de Licenciamento e Fiscalização, Erica Costa Mielke, deu sua contribuição.

“Nosso trabalho é ouvir você, cidadão artista, que é proprietário de estabelecimento, que vai se divertir [no bar], que é consumidor”, disse o secretário de Defesa Social e Trânsito. No caso da pasta, o gestor informou que 60% da atuação da Guarda Municipal é em apoio à Secretaria de Urbanismo, 15% em apoio à SMMA, e as demais ações são em apoio ao Ministério Público, Polícia Militar e nas operações conjuntas com outras forças policiais. Péricles de Matos também afirmou que outros atores envolvidos na fiscalização da ordem e das denúncias, como PM e MP, deveriam ter participado do debate, para esclarecer questionamentos.

Erica Costa, da SMMA, reconheceu que a legislação precisa ser reformulada, em especial a lei municipal 10.625/2002, a Lei da Perturbação do Sossego, “que é cheia de penduricalhos”. “Aumentou o número de bares. Com a mudança na legislação, as pessoas não podem mais fumar dentro dos bares, e fumam fora, causando barulho fora dos bares. Há 20 anos, não tínhamos mesas nas calçadas. Só tinha isso na rua XV [de Novembro]. O MP também ouve o apelo da população e [quando provocados] a gente faz o nosso serviço e atende a lei”, disse, ao se colocar à disposição ao diálogo. “Toda mudança é bem-vinda, desde que seja ponderada e [com] bom senso.”

“O bar tem o seu direito e tem um papel fundamental na socialização, no uso da cidade. Os artistas têm direito a expor seu trabalho e a ganhar dinheiro com isto. […] A gente tem que estabelecer as diferenças do que é fiscalização administrativa e do que é perturbação do sossego e crime ambiental. A gente não pode confundir e se utilizar da força e opressão do poder público para fazer impor certas vontades de certas pessoas. Todavia, quem tiver pisando na bola, tem que ser fiscalizado, tem que ser punido”, afirmou Requião Filho.

“A política pública deve ser construída de baixo para cima, com o princípio da democracia, da participação. O que temos é uma oportunidade de fazer um salto qualitativo de gestão. Estamos falando de economia, de atividades que geram emprego, gerando renda, geram segurança pública, porque onde a gente tem um bar ativo, presente, a gente vai ter gente na rua e o que faz uma cidade segura é ter gente na rua. E, óbvio, temos que harmonizar os usos da cidade”, observou Goura.

Como encaminhamento, será formado um grupo de trabalho com os vereadores que propuseram o debate e o coletivo, para estudar uma nova legislação visando sanar as dificuldades apresentadas pelos comerciantes. A ideia é que este grupo mantenha um diálogo com a prefeitura. 

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Curitiba deve “apertar” a cobrança de IPTU, com uso de inteligência artificial e foto de satélite

Curitiba deve "apertar" a cobrança de IPTU, com uso de inteligência artificial e foto de satélite

“Eu rezo todos os dias para que eu esteja muito errado, que eu tenha que vir aqui algum dia dizer que estava errado no que disse, mas a nossa previsão é perder R$ 1 bilhão no orçamento [com a Reforma Tributária]”, alertou o secretário municipal de Planejamento, Orçamento e Finanças, Cristiano Hoz, nesta segunda-feira (27), durante a prestação de contas da Prefeitura de Curitiba no Legislativo. A audiência pública foi coordenada pela Comissão de Economia, Finanças e Fiscalização da Câmara Municipal de Curitiba (CMC), presidida por Serginho do Posto (PSD).

Curitiba investirá em inteligência artificial para cobrança de IPTU.

Cristiano Hotz disse que a Prefeitura de Curitiba está se preparando para esse cenário com investimentos em ciência e tecnologia. “A Secretaria de Finanças tem dois grandes projetos em desenvolvimento, que eu gostaria muito que fossem implantados no ano que vem, mas isso fica para a próxima gestão. Um deles seria uma fiscalização otimizada do IPTU e de obras, com utilização de Inteligência Artificial e imagens [de satélite]”, adiantou o secretário.

Afirmando que “o único imposto que vai ficar sob gerência do Município é o IPTU [Imposto Predial e Territorial Urbano]”, Hotz não defendeu o aumento da alíquota, mas um controle maior sobre os critérios de tributação, para que os imóveis paguem aquilo que a legislação prevê, que ele chamou de “otimização”. O secretário adiantou que o outro projeto relacionado à tecnologia trata do Imposto Sobre Serviços (ISS). “Queremos otimizar a fiscalização, porque ela está atrelada aos rebasses do IBS [Imposto Sobre Bens e Serviços, criado pela Reforma Tributária], adiantou.

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Curitiba: chega de fios soltos e emaranhados nos postes da cidade

Curitiba: chega de fios soltos e emaranhados nos postes da cidade

A Câmara Municipal de Curitiba (CMC) retoma, na manhã da próxima quarta-feira (29), o debate sobre a fiação abandonada nos postes da capital. Na pauta do plenário para a votação em primeiro turno, a proposta fixa um prazo limite para que as empresas de telecomunicações, além da concessionária de energia, regularizem e removam os cabos de sua propriedade que estão rompidos ou fora de uso.

O projeto, de autoria do vereador Professor Euler (MDB), tem como justificativa garantir a segurança de motoristas e de pedestres. A ideia é que obrigatoriedade passe a contar no Código de Posturas de Curitiba, a lei municipal 11.095/2022, na seção que normatiza as redes de distribuição e de transmissão da cidade.

Fios soltos, emaranhados, sem uso. Não é só uma questão de estética, é segurança.

Conforme o texto do último substitutivo à proposição, “em um prazo de até 180 dias após a publicação desta lei, sem qualquer ônus para a administração pública municipal, a distribuidora e demais empresas que compartilham a infraestrutura de postes ficam obrigadas a realizar o alinhamento e a correta fixação ou remoção de equipamentos, caixas, acessórios, fios ou fios drop, cabos metálicos, coaxiais e fibras ópticas inservíveis, inutilizados, em desuso, instalados de forma inadequada ou que estejam oferecendo qualquer tipo de risco à segurança de pessoas, veículos ou imóveis”.

Encerrado o prazo de 180 dias, caberia à distribuidora de energia remover, de seus postes, as fiações não identificadas. Caso a regra seja descumprida, a distribuidora seria, inicialmente, notificada pela Prefeitura de Curitiba. O prazo limite para a regularização, se houver risco à população, é de até 24 horas; nas demais situações, 72 horas.

Se, mesmo após a notificação, o problema não for resolvido, o projeto de lei prevê a aplicação de multa à distribuidora. O valor fixado, inicialmente, é de R$ 2,5 mil por infração, dobrado em caso de reincidência (005.00173.2021, com o substitutivo 031.00011.2023). O texto também revoga a lei municipal 15.705/2020, que hoje trata da remoção de dispositivos inservíveis dos serviços de telecomunicações e de distribuição de energia elétrica.

A proposta de lei chegou a entrar na pauta do plenário, em abril do ano passado, mas teve a votação adiada. O objetivo foi aguardar a nova resolução para o compartilhamento de postes entre os setores de distribuição de energia elétrica e de telecomunicações. A modernização do regulamento vem sendo debatida pelas agências nacionais de Telecomunicações (Anatel) e de Energia Elétrica (Aneel), mas ainda não foi publicada.

Se agora a iniciativa for aprovada pela CMC, em dois turnos de votação, e sancionada pelo prefeito, as novas regras começam a valer a partir da publicação da lei no Diário Oficial.

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Campanha contra a poliomielite começa segunda-feira em 106 unidades de saúde

Campanha contra a poliomielite começa segunda-feira em 106 unidades de saúde

Curitiba adere ao movimento nacional do Ministério da Saúde e lança, a partir da próxima segunda-feira (27/5), em 106 unidades de saúde da capital paranaense, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite.

Durante toda a campanha, que vai até o dia 14 de junho (com dia D marcado para 8 de junho), todas as crianças de 1 ano a 4 anos – mesmo as que estão com a carteira vacinal em dia – devem ser levadas às unidades de saúde para receber a dose extra da vacina contra a poliomielite, reforçando a proteção dos pequenos e ampliando a barreira contra a possível circulação do vírus. Em Curitiba, o público-alvo estimado é de 90.012 crianças de 1 ano a menores de 5 anos.

Campanha contra a poliomielite começa segunda.

Os horários de funcionamento e endereços podem ser conferidos no site Imuniza Já Curitiba.

Em Curitiba, a cobertura da VIP (para menores de 1 ano) atualmente está em 88,2% e a cobertura da VOP está em 86,5% para primeiro reforço e em 79,7% para segundo reforço.

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Final de semana frio em Curitiba

Final de semana frio em Curitiba

Frio nunca foi problema para o curitibano que inclusive pode achar as temperaturas deste final de semana apenas agradáveis. A previsão é de mínima de 8ºC e máxima de 15ºC para hoje, sábado. E de 9ºC e 12º para domingo.
Segundo o Climatempo, deve chover no domingo, durante todo o dia.  Pode ser uma boa ideia estender a roupa no sábado pela manhã.

A qualquer hora você pode saber a previsão do tempo para a capital paranaense na barra superior da página principal do Gazeta 24 Horas.

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Victor Ferreira do Amaral votará a ser interditado neste fim de semana

Victor Ferreira do Amaral votará a ser interditado neste fim de semana

A obra do Viaduto Tarumã avança para uma nova fase e vai exigir o bloqueio total da Avenida Victor Ferreira do Amaral a partir do próximo sábado (25/5). É o segundo içamento de vigas de concreto armado, de grandes dimensões, que serão usadas para duplicação da estrutura. Durante cinco dias, por segurança, será necessário fazer a interdição de um trecho da via, entre o Supermercado Mufatto e o Colégio Militar do Paraná.

O bloqueio total será feito a partir das 7h do sábado (25), em ambos os sentidos (Centro e Pinhais), e vai ocorrer até a terça-feira (28/5). A complexa operação terá início na sexta-feira (24/5), a partir das 7h, porém, neste dia a interrupção do trânsito será momentânea apenas para a travessia dos equipamentos até o primeiro ponto de distribuição das vigas no primeiro vão do viaduto, fora da avenida.

Obras continuam no Viaduto do Tarumã;

A alteração no trânsito é indispensável para garantir a segurança dos trabalhadores e de quem circula na região. Desvios foram programados pela Superintendência de Trânsito (Setran) para garantir a segurança de todos os envolvidos. Os agentes estarão no local para o apoio da operação.

A mudança no trânsito também altera temporariamente linhas do transporte coletivo. A Urbanização de Curitiba (Urbs) vai colocar em operação uma linha especial para atender os passageiros que serão afetados pelo bloqueio total de trânsito no trecho da intervenção.

Mais 16 vigas longarinas, que têm de 30 a 43 metros de comprimento e pesam entre 85 e 110 toneladas, o equivalente a 110 carros populares, serão içadas do chão e levantadas a uma altura de 7 metros para serem acomodadas na base do viaduto. Desta vez, as peças serão colocadas no lado esquerdo do viaduto, nas laterais do Mercado Muffato e Concessionária Chevrolet CCV.

No final de fevereiro, as primeiras 16 vigas foram acomodadas no lado oposto, nas proximidades do Colégio Militar e da Superintendência Regional do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) no Estado do Paraná. As 36 peças foram construídas, concretadas e pré-tensionadas dentro do canteiro de obras, instalado sob o viaduto. O secretário municipal de Obras Públicas, Rodrigo Araújo Rodrigues, destacou a importância da etapa para a intervenção, considerando os fatores logísticos.

Quando as vigas estiverem posicionadas na base do viaduto, o passo seguinte será a execução das vigas transversinas, que ficarão transversais às vigas longarinas e espaçadas a cada 10 metros. Depois será a vez da execução da pré-laje e, por fim, da laje.

Duplicação do viaduto
O viaduto está sendo alargado, dos dois lados, para receber dois conjuntos de estações-tubo (uma em cada sentido) na parte superior e outras duas na parte inferior. Depois de concluído, o viaduto dobrará de tamanho, passando dos atuais 24 metros de largura para 50 metros, assegurando cinco pistas com faixa de ônibus, vias marginais e de tráfego local em sentidos opostos, para acesso a moradias, indústrias, comércio e serviços na região.

Na parte inferior do viaduto será instalada a Estação Victor do Amaral, permitindo a integração dos passageiros das linhas que percorrem a ligação entre Curitiba e Região Metropolitana, especialmente Pinhais e Piraquara, com o eixo Norte Sul, na Linha Verde.

Complexo Tarumã
O alargamento do viaduto é parte das intervenções do Complexo Tarumã, que incluem a requalificação de 12 de ruas, parte delas para formar as alças de acesso ao viaduto, praças, paisagismo e iluminação. A previsão é de conclusão no segundo semestre deste ano.

As alças de acesso, com 8 km de ruas, estão em fase avançada de execução. A alça Noroeste é formada pelas ruas Bandeirantes Dias Cortês, Affonso Penna, Nagib Daher, Presidente Epitácio Pessoa. A alça Sudeste inclui as ruas Engº Antônio Batista Ribas, Suécia, enquanto a alça Sudoeste é formada pelas ruas Presidente Epitácio Pessoa, Epaminondas Franco, Affonso Penna e Maria Ficinska. Todas receberam drenagem, asfalto novo, calçadas, iluminação e paisagismo. A Avenida Victor Ferreira do Amaral e o eixo da Linha Verde também serão requalificadas.

Outras ruas do entorno já receberam manutenção no asfalto para darem apoio ao novo trânsito da região: Frei Orlando, General Polli Coelho, Maria Ficinska, Olga Graleska de Oliveira Lima, Jacob Bertinato, Alexandre de Gusmão e Raul Joaquim Quadros Gomes.

A Secretaria Municipal de Obras Públicas (Smop) coordena e fiscaliza os trabalhos. O projeto foi contratado pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc).

Como será a operação
Para formarem as bases para o alargamento, as peças serão içadas do chão e elevadas até a base do viaduto, onde serão acomodadas. A operação exige caminhões e guindastes de grandes portes para o transporte das peças gigantescas.

Na sexta-feira, os primeiros lançamentos vão acontecer a partir das 7h, na área do Mercado Muffato, já sem acesso ao trânsito, por isso não haverá necessidade de bloqueio da Victor Ferreira do Amaral, apenas da suspensão do trânsito em alguns momentos para permitir a travessia dos equipamentos de um lado ao outro da via.

No sábado, a operação será no vão entre o Mercado Muffato e a avenida que precisará ser bloqueada ao trânsito, a partir das 7h da manhã, para implantação dos tapumes e posteriormente início dos serviços. A via permanecerá bloqueada nos dias 25, 26, 27 e 28, voltando a ser liberada a passagem aos motoristas na quarta-feira, véspera do feriado.

Pelo whatsapp da Prefeitura de Curitiba – (41) 99876-2903 – o cidadão tem acesso a informações da obra, como rotas de desvios, pontos de bloqueio, benefícios e outras informações importantes sobre a intervenção. Basta mandar uma mensagem e seguir as instruções do atendimento automático.

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Começa hoje no MON, mutirão para emissão da Carteirinha do Autista

Começa hoje no MON, mutirão para emissão da Carteirinha do Autista

A Secretaria do Desenvolvimento Social e Família vai promover um mutirão de emissão da Carteirinha do Autista (Ciptea) de quinta-feira (23) até sábado (25), durante o evento 3º Festival Inclusão em Cena, no Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba.

Nos três dias, será possível sair já com a carteirinha pronta, levando os documentos necessários: RG e CPF da Pessoa Autista e do responsável, exame de tipagem sanguínea, laudo com CID que identifica o espectro e fotografia atualizada.

A Ciptea garante o atendimento prioritário em espaços públicos e privados e oferece a identificação das pessoas com transtorno do espectro autista. Além disso, serve também como documento de identificação.

Mais de 22 mil documentos já foram emitidos no Paraná.

Para o secretário de Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni, a ação contribuirá para que ainda mais pessoas tenham acesso ao documento. “Em abril, tivemos mutirões em todo o Estado para a emissão deste importantíssimo documento. Ele garante que a pessoa tenha seus direitos respeitados, mas também auxilia na elaboração de políticas públicas mais assertivas, porque passamos a saber onde estão essas pessoas”, destacou.

Regulamentada por lei federal, a Ciptea é gratuita e traz ainda dados e informações tanto da pessoa com o espectro autista como de seus responsáveis. Todos os paranaenses que possuem TEA podem solicitar a Carteira no site www.carteiradoautista.pr.gov.br. Após análise e aprovação do cadastro, o usuário receberá mensagem por e-mail ou SMS para imprimi-la.

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IPMC: tem que provar que está vivo para receber

IPMC: tem que provar que está vivo para receber

O Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Curitiba (IPMC) convoca, pela segunda vez, 77 aposentados e pensionistas que não fizeram a prova de vida nos últimos 12 meses. São beneficiários que deveriam ter feito a comprovação desde maio ou junho de 2023. Aqueles que não comparecerem até o dia 10 de junho terão o benefício suspenso e ficarão sem pagamento no fim do mês que vem.

A validação é feita na sede do IPMC, no térreo do Edifício Delta (Avenida João Gualberto, 623 – Alto da Glória). O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. É necessário apresentar documentos pessoais e comprovante de endereço.

Além dos 77 beneficiários e que podem ficar sem pagamento em junho, outro grupo de 222 aposentados e pensionistas com prova de vida atrasada está sendo convocado pela primeira vez para validação presencial.

Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Curitiba (IPMC).

A convocação é para que eles compareçam nos dias 5, 6 ou 7 de junho. Foi definida data e horário para cada um dos aposentados e pensionistas.

Veja a relação AQUI ou acesse a lista de beneficiários no site do Instituto

O atendimento a esse grupo será realizado também na sede do IPMC. 

Os beneficiários do IPMC devem realizar a prova de vida anualmente. Isso é feito para evitar pagamentos indevidos e fraudes. Aqueles com o procedimento atrasado podem ter o pagamento suspenso.

Realizar a prova de vida tornou-se um procedimento bastante simples aos beneficiários do IPMC. Além dos atendimentos na sede do Instituto, eles têm outras opções para validação, como o aplicativo GOV.BR, que deve ser utilizado pelo celular. Atendimentos no Instituto Curitiba de Saúde (ICS) ou na rede credenciada do plano de saúde confirmam que o beneficiário está vivo. Quem usa o SUS de Curitiba para vacinação ou outro tipo de serviço de saúde também garante a confirmação. Periodicamente, as informações são encaminhadas ao IPMC, que atualiza o registro no site.

Para conferir a validade da prova de vida, basta acessar o portal do IPMC e informar CPF e senha. Depois do login, na página inicial, logo abaixo da barra de pesquisa, é possível consultar a data até a qual sua prova de vida é válida.

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Fim das vagas de estacionamento em uma das principais avenidas de Curitiba -CMC é contra

Fim das vagas de estacionamento em uma das principais avenidas de Curitiba -CMC é contra

Umas das mais movimentadas avenidas que cortam o centro de Curitiba é a Silva Jardim. Com extensão de 4.435 metros, ela vai do bairro  Rebouças, na junção da Rua Mariano Torres próximo a Rodoferroviária de Curitiba apresentando dois sentidos, com múltiplas faixas. Desde 2020 a avenida passou a ter limite de velocidade de 50 km/h.

Avenida Silva Jardim – Curitiba

Fim das vagas de estacionamento

A medida já vem sendo implantada e foi adotada sem que houvesse diálogo com comerciantes e moradores da região, segundo vereadores que participaram do debate que aconteceu nesta segunda-feira (20), na Câmara Municipal de Curitiba.

A decisão de remover as vagas de estacionamento da Silva Jardim pode prejudicar gravemente o comércio local. Sem locais convenientes para estacionar, os clientes não terão como visitar as lojas, restaurantes e outros estabelecimentos da região, colocando em risco a economia local. Para nós, isso acarreta diretamente em uma queda de 10% do faturamento diário”, argumentou a vereadora Giorgia Prates – Mandata Preta (PT).

Para ela, apesar da justificativa de melhorar o tráfego, a avenida já tem cinco faixas bem estruturadas, e a retirada das vagas não causará uma diferença significativa no trânsito. “Essa medida parece mais prejudicial do que benéfica. Com a petição, queremos que a Prefeitura reconsidere essa decisão e restaure as vagas de estacionamento regulamentado. Isso é crucial para manter o fluxo de clientes e a sustentabilidade econômica do comércio local, garantindo também a comodidade de moradores e visitantes”, completa a justificativa da sugestão (205.00199.2024).

Além da autora, outros parlamentares se posicionaram contra a extinção das vagas na via, uma das principais da região central da capital paranaense. Alexandre Leprevost (União) criticou a medida de “zerar as vagas”. “É um absurdo. Vão quebrar o comércio da região. Tirar essas vagas é uma ação totalmente desnecessária”, reclamou. No mesmo sentido se posicionou a vereadora Indiara Barbosa (Novo): “A gente tenta entender os motivos, mas o mínimo, que é conversar com a população, ouvir a população, planejar alternativas, não está sendo feito”.

“A prefeitura não dialogou com os comerciantes da avenida”, respondeu Giorgia Prates. Herivelto Oliveira (Cidadania), que também fez apartes à autora do pedido, informou ter recebido relatos de que, no entorno do Colégio Estadual Xavier da Silva, “onde os pais e vans escolares não podem mais parar em frente à escola”, tem havido transtorno na entrada e saída dos alunos. 

“Que sejam criados pelo menos alguns bolsões de estacionamento na avenida, para não prejudicar totalmente o comércio”, pediu o vereador. Rodrigo Reis (PL) foi outro a reclamar da falta de diálogo entre a Prefeitura de Curitiba e os comerciantes e moradores. “Houve um erro em não comunicar [sobre a mudança no trânsito]”.

Lições para aprender

A falta de estacionamento em avenidas importantes, que cruzam o centro da cidade, já é motivo de abandono de imóveis, inúmeras lojas fechadas e declínio de comércio local, justamente pela falta de estacionamento para clientes, como é o caso do trecho central da Av. Marechal Floriano, que antecede a Praça Carlos Gomes. Sem ter como estacionar, ou tendo que pagar por estacionamento particular, o comércio depende apenas dos pedestres. O resultado é o fechamento de diversos estabelecimentos e o abandono de diversos imóveis.

Além disso neste trecho, como mostra a imagem, a Avenida divide espaço com a canaleta de ônibus e apresenta divisória que impede de atravessar a via em qualquer ponto. Assim, mesmo que pague estacionamento, o cliente não consegue chegar ao outro lado da via. A maior parte do comércio fechado e abandono de imóveis ocorre justamente onde não há acesso a vagas de estacionamento.

Av. Mal. Floriano Peixoto - Centro de Curitiba

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TAMANHO E FORMATO DE ENVIO
Este é um anúncio dinâmico que se adapta ao conteúdo. O cliente envia fundo e texto.

  • TÍTULO: Nome da empresa.
  • CHAMADA: Máximo de 40 caracteres, contanto os espaços
  • DESCRIÇÃO: Máximo de 80 caracteres, contando espaços.
  • ASSINATURA: Máximo de 55 caracteres, incluindo espaços.

Recursos: Imagem dinâmica com link externo ao clicar na imagem.
Local de exibição: entre editorias da home page.

BANNER LATERAL
QUADRADO

Cod. 05

TAMANHO E FORMATO DE ENVIO

Tamanho:1000 x 1000
Orientação: Quadrado
Tipo de arquivos*: jpg, png

(independente do formato de arquivo enviado, todos os arquivos de imagem serão convertidos em webp)*

A arte ao lado representa o tamanho real de exibição que pode variar entre um dispositivo e outro, pois o Gazeta 24 Horas é responsivo.

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BANNER LATERAL VERTICAL

Cod. 04

TAMANHO E FORMATO DE ENVIO

Tamanho:790 x 1280
Orientação: Vertical
Tipo de arquivos*: jpg, png

(independente do formato de arquivo enviado, todos os arquivos de imagem serão convertidos em webp)*

A arte ao lado representa o tamanho real de exibição que pode variar entre um dispositivo e outro, pois o Gazeta 24 Horas é responsivo.

Recursos: Imagem com link externo ao clicar na imagem.
Local de exibição: barra lateral direita da home page