Curitiba começa a contratar Agentes de Apoio Educacional

Curitiba começa a contratar Agentes de Apoio Educacional

A Prefeitura de Curitiba começou a contratar candidatos classificados para a função pública de Agente de Apoio Educacional pelo processo seletivo simplificado (PSS). Eles vão trabalhar em unidades educacionais da rede municipal de ensino da capital. A expectativa é contratar, até segunda-feira (10/6), 430 pessoas. Os convocados devem comparecer no dia e no horário indicados no edital.

O número de candidatos convocados foi de 631 classificados, número maior do que o limite de contratações, já que pode haver desistência ou desclassificação de algum candidato. 

As reuniões de contratação são realizadas na sede da Secretaria de Administração, Gestão de Pessoal e Tecnologia da Informação (Smap), na Rua Solimões, 160.

Para garantir o acolhimento e o atendimento de todos os interessados na contratação, a Smap reuniu uma equipe de servidores da Smap e da Secretaria da Educação dedicados à verificação da documentação e contratação daqueles considerados aptos.

Devido ao grande número de candidatos, os integrantes do Departamento de Desenvolvimento de Políticas de Pessoal da Smap destacaram a importância do cumprimento do horário indicado no edital, além de todas as exigências definidas para os documentos que devem ser entregues.

Quem não apresenta a certidão de regularidade dos estudos, para os que estudaram em outros estados, ou as certidões negativas exigidas ou o documento de comprovação da vacinação contra covid, por exemplo, são eliminados.

A escolha de vagas será feita noutra reunião, marcada para o período de 11 a 14 de junho, no Edifício Delta (Avenida João Gualberto, 623). A data e o horário definido para cada um são informados ao candidato durante a reunião para entrega de documentos, etapa na qual foram atendidos os candidatos com deficiência (PcD), pretos, pardos e indígenas (PPI) e os da ampla concorrência.

Toda a documentação é verificada pelos integrantes da comissão examinadora diante de cada candidato. Em seguida, eles são direcionados para a sala onde os contratos são assinados.

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Diabéticos em Curitiba recebem atenção especial de vereadores

Diabéticos em Curitiba recebem atenção especial de vereadores

Recentemente a Câmara Municipal de Curitiba aprovou projeto de Lei que desburocratiza o acesso da pessoa com diabetes mellitus tipo 1 (DM1) a serviços públicos, como à insulina e a outros insumos distribuídos nas unidades de saúde. A proposta dispensa os pacientes da renovação do laudo médico usado para comprovar o diagnóstico, hoje exigida a cada três meses. Agora só falta ser sancionada pelo Executivo e publicada no Diário Oficial do Município.

Depois de aprovar lei do laudo vitalício de diabetes tipo 1, vereadores aprovam pedido para que Prefeitura de Curitiba forneça medidor digital de glicose. 

A sugestão ao Executivo mais debatida nesta quarta-feira (5) na Câmara Municipal de Curitiba (CMC) foi o pedido para que o Executivo forneça, no

Legislativo requer ao Executivo a distribuição de medidores de glicose digital a crianças e adolescentes com diabetes tipo 1, em Curitiba.

Sistema Único de Saúde (SUS), medidores de glicose digital a crianças e adolescentes com diabetes tipo 1. “As cidades de Limeira, Foz do Iguaçu e Brasília já estão implantando essa novidade. Quem tem diabetes tipo 1 não tem a opção de não medir frequentemente sua glicose, mas é muito deprimente, especialmente para os mais jovens, ficar furando o dedo dezenas de vezes por dia”, argumentou Alexandre Leprevost (União), autor da indicação.

Apesar de não serem impositivos, os requerimentos e as indicações aprovados na CMC são uma das principais formas de incidência do Legislativo sobre a Prefeitura de Curitiba, pois são manifestações oficiais dos representantes eleitos pela população para representá-los.

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Feirinhas de Inverno da Osório e Santos Andrade começam nesta sexta-feira em Curitiba

Feirinhas de Inverno da Osório e Santos Andrade começam nesta sexta-feira em Curitiba


Destaques da programação do Inverno Curitiba 2024, as Feiras Especiais de Inverno das praças Osório e Santos Andrade começam nesta sexta-feira (7/6). Com opções de artesanato temático e gastronomia, as feiras poderão ser apreciadas até 13 de julho.

Na Praça Osório a feira poderá ser visitada de segunda a sábado, das 10h às 21h, e domingos, das 14h às 20h. Na Praça Santos Andrade, de segunda a sábado, das 10h às 20h, e domingos, das 12h às 18h30.

Nesta edição, a feira da Osório será composta por 25 barracas de gastronomia, 25 de artesanato temático, 3 de pinhão cozido e quentão, 5 de artesanato culinário e mais 3 com programas da Prefeitura de Curitiba. Na Santos Andrade serão 6 barracas, divididas igualmente entre artesanato e gastronomia.

Feirinha de Inverno da Praça General Osório – Curitiba

Serviço

Feira Especial de Inverno
Data: de 7 de junho a 13 de julho
Praça Osório: de segunda a sábado, das 10h às 21h, e domingos, das 14h às 20h
Praça Santos Andrade: de segunda a sábado, das 10h às 20h, e domingos, das 12h às 18h30

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Curitiba trabalha na abertura do Hospital Veterinário Municipal

Curitiba trabalha na abertura do Hospital Veterinário Municipal

O prefeito em exercício de Curitiba, Herivelto Oliveira, conheceu as futuras instalações do Hospital Veterinário Municipal de Curitiba, o primeiro hospital veterinário público do estado do Paraná.

Acompanhado da secretária municipal de Meio Ambiente, Marilza do Carmo Dias, Herivelto pode acompanhar como está o andamento da obra do novo espaço que vem para coroar e ampliar todo o trabalho feito pela Rede de Proteção Animal de Curitiba, que é responsável pelas castrações públicas, as microchipagens gratuitas, o Banco Municipal de Ração, a ambulância de resgate para animais feridos e o Centro de Referência para Animais em Situação de Risco (Crar).

O primeiro hospital veterinário público e gratuito do estado do Paraná só foi possível graças a Lei Municipal nº 16.272, de 15 de dezembro de 2023, aprovada pelos vereadores de Curitiba e que garantiu que o município recebesse a doação da Votorantim Cimentos S.A da área, no bairro Taboão, para a implantação do Hospital Veterinário Municipal.

Primeiro Hospital Veterinário Público do Paraná

Além do hospital, o espaço, que possui uma área correspondente a 68.467,05 m², vai abrigar o novo Parque Municipal São Francisco de Assis, onde hoje existe o Parque das Esculturas da Votorantim, e será o 53º parque municipal para os moradores de Curitiba.

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Matrícula em escolas de Curitiba: Câmara pede esclarecimento sobre vacina

Matrícula em escolas de Curitiba: Câmara pede esclarecimento sobre vacina

Uma discussão na sessão da Câmara Municipal de Curitiba (CMC), nesta segunda-feira (3), fez com que o Poder Executivo emitisse uma nota, durante a manhã, afirmando que crianças não têm a matrícula barrada nas creches e escolas públicas por estarem com a carteira de vacinação desatualizada. “Apenas há a orientação para que as famílias busquem as vacinas importantes para as crianças”, contemporizou Tico Kuzma (PSD), líder do governo no Legislativo, após Eder Borges (PL) e Ezequias Barros (PRD) afirmarem ter denúncias sobre o assunto.

“A recomendação [da Secretaria Municipal de Educação] é para os vereadores oficializarem, com documentos, esses casos que dizem ter”, afirmou Kuzma. O debate começou na parte final da sessão, quando foi colocada em votação uma sugestão de Borges para a Prefeitura de Curitiba esclarecer à população sobre a não-obrigatoriedade de vacinação contra covid-19 de crianças com idade entre seis meses e cinco anos (205.00231.2024). O autor da sugestão apontou que, na Nota Técnica 118/2023 CGICI/DPNI/SVSA/MS, a inclusão do imunizante no calendário vacinal não vem acompanhada de expressão tornando a aplicação obrigatória.

Vacina não é obrigatória para matriculas da rede municipal

A Nota Técnica do Ministério da Saúde diz que a imunização contra covid-19 em crianças deve ser tratada como “vacinação de rotina”, em razão do aumento registro de óbitos associados à doença em 2022 e 2023, que incluem casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e de Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P). Kuzma pontuou que, ao exigir a Carteira de Vacinação na hora da matrícula, a Prefeitura de Curitiba está apenas cumprindo o exigido pela lei estadual 19.534/2018.

Apesar da discussão sobre a imunização de crianças contra a covid-19, a sugestão de Eder Borges foi aprovada pelos vereadores em votação simbólica e será convertida em ofício e enviada ao Executivo, que decidirá se aceita a recomendação da Câmara de Vereadores. Durante o debate, Eder Borges e Rodrigo Reis (PL) cogitaram convocar as secretarias municipais de Educação e de Saúde para explicarem os supostos casos de obstrução de matrícula das crianças deixadas sem vacinação pelos seus pais.

Em plenário, Sargento Tânia Guerreiro (Pode) defendeu o direito dos pais decidirem sobre a vacinação dos próprios filhos. “Nem Conselho Tutelar, nem escola tem que meter o bedelho aí”, disse a vereadora, avançando no caminho aberto por Reis. Antes, o vereador do PL disse haver problemas no Conselho Tutelar de Curitiba, citando o caso de uma família “perseguida por um conselheiro tutelar ideologizado, pelo filho não ter tomado a vacina da covid”. “Ninguém pode ser obrigado a tomar uma medicação”, defendeu Reis.

“Não é questão de ser contra ou a favor da vacina, muito embora saibamos que se trata de produto em fase experimental”, disse Eder Borges durante o debate, argumentando que o direito de acesso à educação, previsto na Constituição Federal, deveria se sobrepor à suposta exigência de vacinação. Para Marciano Alves (Republicanos), se houve obstrução de matrícula, poderia ser configurado um caso de ameaça à liberdade religiosa das famílias que não querem, por essa razão, imunizar suas crianças contra o vírus.

“Eu não aguento ouvir tanta barbaridade aqui. Quando falamos de saúde pública não se trata da escolha individual, porque ela tem um aspecto coletivo. Isso vai muito além dos valores pessoais. Meus parabéns à gestão municipal [por exigir a apresentação da Carteira de Vacinação]”, disse Maria Leticia (PV). Dalton Borba (Solidariedade) criticou o grau de desinformação mobilizado no debate. “Quero que tragam as provas aqui [de obstrução de matrícula, de perseguição ideológica], até porque a decisão [de alienar uma criança da sua família] não cabe ao conselheiro, mas a um juiz de Direito”, lembrou.

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Curitiba poderá ter laudo vitalício para diabetes tipo 1

Curitiba poderá ter laudo vitalício para diabetes tipo 1

A Câmara Municipal de Curitiba (CMC) avalia, na sessão plenária da próxima terça-feira (4), projeto de lei com o objetivo desobrigar os pacientes com diabetes mellitus tipo 1 (DM1) da apresentação de laudo atualizado para comprovar o diagnóstico. 

De iniciativa do vereador Alexandre Leprevost (União), a proposta argumenta que a renovação frequente do laudo não é necessária porque a doença autoimune ainda não tem cura.

Fazer o teste periodicamente é necessário para controle.  E isto pode ser feito pelo paciente. Mas submeter-se periodicamente a avaliação profissional para atestar doença sem cura, implica em um custo desnecessário.

Conforme o projeto de lei em discussão na Câmara de Curitiba, o laudo vitalício poderia ser emitido por profissional da rede pública ou privada de saúde. O texto prevê que seja exigido dos pacientes apenas uma cópia do documento, desde que acompanhado de seu original.

“É comum que se exija de pessoas portadores de diabetes tipo 1 a apresentação de laudo recente, pois a comprovação da condição de saúde é tratada como requisito para o acesso de direitos e garantias”, justifica o autor do projeto de lei (005.00172.2023). Leprevost pontua que a apresentação do documento médico é válida “todos os serviços públicos ou privados, sobretudo nas áreas da saúde, educação e assistência social”, como no acesso gratuito a medicamentos e insumos distribuídos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

“Na prática, o projeto evita a repetição do procedimento”, reforça o vereador de Curitiba. Leprevost defende, ainda, que os pacientes com menor poder aquisitivo enfrentam dificuldades para manter o laudo médico atualizado, sendo que o documento “atesta uma doença que se demonstra permanente”. Se a proposta for aprovada pelos vereadores, em dois turnos de votação, e, na sequência, sancionada pelo prefeito, a lei começa a valer a partir da publicação no Diário Oficial do Município (DOM).

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Airbnb não terá regulamentação em Curitiba

Airbnb não terá regulamentação em Curitiba

“Entendo que o projeto de lei padece de inconstitucionalidade formal, em usurpação da competência legislativa privativa da União para legislar sobre matérias de Direito Civil e, eventualmente, de Direito do Consumidor. Por isso, manifesto-me pela inadmissibilidade da proposição, inclusive do substitutivo geral, não restando alternativa senão o seu arquivamento”, disse Indiara Barbosa (Novo), ao obter da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) o aval para arquivar o projeto que pretendia regulamentar serviços de hospedagem como o Airbnb em Curitiba.

Considerado revolucionário Airbnb possibilita locação direta com o proprietário, para curtos períodos.

De autoria do vereador Nori Seto (PP), a proposta arquivada pela CCJ proibia a instalação de câmeras de vídeo e escutas em áreas reservadas do imóvel, tais como quartos e banheiros, das unidades autônomas locadas, mesmo quando utilizados para fins de segurança. Na reunião desta terça-feira (28), presidida por Bruno Pessuti (Pode), apoiaram o arquivamento, além de Indiara Barbosa, os vereadores Dalton Borba (Solidariedade), Mauro Ignácio (PSD), Rodrigo Reis (PL) e Toninho da Farmácia (PSD). Noemia Rocha (MDB) estava presente na reunião.

Se quiser protestar contra o arquivamento, Nori Seto tem prazo de cinco dias úteis para reunir o apoio de pelo menos 1/3 dos vereadores, ou seja, 13 assinaturas, para que o parecer da CCJ seja submetido ao plenário. Se, nesse caso, o parecer de Legislação for aprovado em votação única no plenário, a proposição será definitivamente arquivada. Caso contrário, retorna às comissões para que haja nova manifestação sobre o mérito. “Buscamos alternativas para o arquivamento, mas como esta é uma comissão técnica, não nos restou alternativa, apesar da boa intenção do autor”, ponderou Pessuti.

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Herivelto Oliveira assume Prefeitura de Curitiba

Herivelto Oliveira assume Prefeitura de Curitiba

O vereador Herivelto Oliveira assume interinamente a Prefeitura de Curitiba nesta sexta-feira (31/5). Ele ficará no cargo até o dia 8 de junho. O prefeito Rafael Greca representará a capital paranaense em uma missão em Buenos Aires, na Argentina.

Herivelto assumirá o cargo de prefeito de Curitiba interinamente, pois o vice-prefeito da capital, Eduardo Pimentel, também estará em viagem oficial ao exterior.

Prefeito Rafael Greca, com o vice-prefeito Eduardo Pimentel, trasmite o cargo de prefeito ao vereador Herivelto Oliveira, ao lado da esposa Lena Corrêa. Curitiba, 29/05/2024.
Foto: Pedro Ribas/SMCS

O presidente da Câmara Municipal de Curitiba, Marcelo Fachinello, e os vice-presidentes da Câmara, Tito Zeglin e Mauro Ignácio, que assumiriam o cargo na sequência, também vão integrar a comitiva de Pimentel na Espanha e Itália.

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Curitiba: redução de IPTU para pessoa com deficiência

Curitiba: redução de IPTU para pessoa com deficiência

A proposta de lei complementar que pretende contemplar com a redução do IPTU as pessoas com deficiência (PcD) que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) recebeu o aval da Comissão de Acessibilidade e Direitos da Pessoa com Deficiência. Agora, a matéria já pode ser votada pelo plenário da Câmara Municipal de Curitiba.

Na prática, o projeto inclui a PcD na ementa da lei complementar 44/2002, que hoje cita apenas a pessoa idosa. Também pretende acrescentar um inciso ao artigo 1º da norma, que já prevê a redução do IPTU para aposentados e para pensionistas do sistema previdenciário oficial com idade superior a 65 anos; aposentados por invalidez junto ao sistema previdenciário oficial; e os beneficiários do BPC segundo a Lei Orgânica de Assistência Social (Loas).

Além de receber o BPC, a PcD só pode ter um imóvel, de uso exclusivamente residencial, e o valor venal não pode ultrapassar R$ 214 mil. Ainda, a renda bruta familiar deve ser inferior a três salários mínimos.

Portadores de deficiência poderão ser inclusos na redução de IPTU em Curitiba

Outro item discutido, a proposta de alterar o símbolo da pessoa idosa nas placas de atendimento prioritário, também recebeu parecer pelo trâmite regimental. A iniciativa diz que “as placas, adesivos, pinturas e imagens representativas com pictogramas antigos, que indicam atendimento prioritário aos idosos, serão substituídos por nova imagem representativa”, com o símbolo “60+”

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Bares de Curitiba reclamam de fiscalização, pressionam Câmara de Vereadores e lutam por direitos

Bares de Curitiba reclamam de fiscalização, pressionam Câmara de Vereadores e lutam por direitos

A pedido dos donos de bares, músicos e produtores, a Câmara Municipal de Curitiba (CMC) promoveu a audiência pública Bar: Direito à cidade e à cultura. O debate aconteceu na tarde desta segunda-feira (27) e reuniu vereadores, representantes da prefeitura, da Guarda Municipal e dos bares e restaurantes da capital. Um grupo de trabalho será formado para estudar uma nova legislação, que contemple as demandas do segmento.

O intuito do debate foi ouvir reclamações e sugestões dos empresários e artistas sobre o funcionamento destes estabelecimentos, as dificuldades para a obtenção dos alvarás, os ruídos e a poluição sonora, e ainda sobre como a fiscalização.

“O acesso aos bares significa acesso à cultura e ao lazer, e fomenta uma economia que envolve, além do pessoal do atendimento dos estabelecimentos, profissionais da música, produtores e trabalhadores da cultura”, diz o requerimento que agendou o evento (407.00010.2024). O debate contou com a manifestação dos vereadores, dos deputados estaduais Goura (PDT) e Requião Filho (PT) e de representantes da Prefeitura de Curitiba.

Abrabar (Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas) e da Abrasel/PR (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), representantes do Coletivo de Bares e Comerciantes do Anel Central da cidade, produtores culturais e músicos também se manifestaram na audiência pública.

Fiscalização atrapalha o funcionamento dos bares

Felipe Petri foi um dos empresários a se manifestar sobre a principal reclamação do segmento: a fiscalização da Aifu (Ação Integrada de Fiscalização Urbana), promovida pela Polícia Militar em parceria com outros agentes, como a Secretaria de Urbanismo e Guarda Municipal. Segundo ele, o convênio entre Estado e Município venceu em 2021 e “não previa prorrogação”, fazendo com que as atuais ações de fiscalização da prefeitura, com a participação da PM, não estejam amparadas legalmente.

No ano passado, continuou Petri, das 423 ocorrências registradas, 215 foram relacionadas a denúncias de caixas de som em bares. O ex-comerciante reclamou que, em um ano, foram deslocadas 262 viaturas e 65 policiais dedicados a multas geradas por um desacordo com uma legislação que está obsoleta. “Das infrações administrativas, 91% não concorrem com nenhum outro crime e nenhuma outra infração. Ou seja, 50% da força policial está fiscalizando bares que não cometem crime algum. O crime é um violão. Este é o crime que está sendo coibido. […] Peço a atenção dos legisladores e da prefeitura sobre se sustenta esse gasto, se esse gasto com a violência institucionalizada do município se justifica. A gente tem um perfil que está sendo fiscalizado e que sequer comete crimes.”

“Precisamos entender que os donos de bares e restaurantes não são inimigos da sociedade. Estão ali para gerar cultura, empregos e renda. Os músicos fazem parte dessa cadeia econômica. Temos vários problemas com o Ministério Público, que às vezes aceita a denúncia de uma única pessoa, que mora em um condomínio, e essa única pessoa pode fechar um bar”, afirmou Fredy Ferreira, proprietário do bar A Caiçara e produtor cultural.

Para o empresário, a legislação é atrasada e a cidade não vem acompanhando o comportamento do curitibano, que mudou nos últimos anos. Uma nova legislação, opinou, deve considerar horários de funcionamento diferenciados e regiões específicas, tanto na região central quanto na periférica da cidade. “É urgente uma alteração no zoneamento urbano, identificando estes espaços”, argumentou, para na sequência pedir que, antes de bloquear o alvará [dos bares localizados em] uma rua inteira”, o Poder Público e demais órgãos fiscalizadores promovam estudos sobre os empreendimentos e sobre as áreas residenciais.

De acordo com Luis Fernando Menuci, presidente da Abrasel/PR, a entidade entende que a Aifu tem uma função importante, mas pede que a fiscalização “seja mais tranquila”, pois não é nos restaurantes e bares que acontecem os maiores problemas. “Algumas vezes, até nossos clientes se assustam. Perguntam ‘o que está acontecendo, ocorreu algo grave’? E isso prejudica o estabelecimento, porque as pessoas realmente se assustam. E é exatamente esta diferença que tem que ter: a maneira que a Aifu atua em determinado ambiente, e quando você vai em uma área mais perigosa, onde as atitudes da Aifu tem que ser diferenciadas”, analisou.

Outra ideia sugerida por Menuci é que os alvarás de funcionamento para abertura de bares sejam emitidos provisoriamente por seis meses, e caso não tenham reclamações sobre os estabelecimentos no período pós inauguração, que o alvará seja permanente.

Já Fábio Bento Aguayo, presidente da Abrabar, endossou as falas que o antecederam, reafirmando a vocação de Curitiba para a vida noturna e gastronômica, e defendendo que o segmento tem responsabilidade social e atua em ações preventivas, de assédio sexual e segurança no trânsito. “Às vezes a sociedade prefere marginalizar esse setor, em vez de entender nossa responsabilidade social e de geração de emprego e renda, mas também a valorização da segurança dos entornos, onde têm polos gastronômicos.”

Qual o posicionamento da Prefeitura de Curitiba?

Convidada a enviar representantes para ouvir as demandas do segmento e direcionar respostas, a Prefeitura de Curitiba participou do debate. Pela Secretaria Municipal da Defesa Social e Trânsito (SMDS) falou o gestor, Péricles de Matos; e pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA), a diretora do Departamento de Licenciamento e Fiscalização, Erica Costa Mielke, deu sua contribuição.

“Nosso trabalho é ouvir você, cidadão artista, que é proprietário de estabelecimento, que vai se divertir [no bar], que é consumidor”, disse o secretário de Defesa Social e Trânsito. No caso da pasta, o gestor informou que 60% da atuação da Guarda Municipal é em apoio à Secretaria de Urbanismo, 15% em apoio à SMMA, e as demais ações são em apoio ao Ministério Público, Polícia Militar e nas operações conjuntas com outras forças policiais. Péricles de Matos também afirmou que outros atores envolvidos na fiscalização da ordem e das denúncias, como PM e MP, deveriam ter participado do debate, para esclarecer questionamentos.

Erica Costa, da SMMA, reconheceu que a legislação precisa ser reformulada, em especial a lei municipal 10.625/2002, a Lei da Perturbação do Sossego, “que é cheia de penduricalhos”. “Aumentou o número de bares. Com a mudança na legislação, as pessoas não podem mais fumar dentro dos bares, e fumam fora, causando barulho fora dos bares. Há 20 anos, não tínhamos mesas nas calçadas. Só tinha isso na rua XV [de Novembro]. O MP também ouve o apelo da população e [quando provocados] a gente faz o nosso serviço e atende a lei”, disse, ao se colocar à disposição ao diálogo. “Toda mudança é bem-vinda, desde que seja ponderada e [com] bom senso.”

“O bar tem o seu direito e tem um papel fundamental na socialização, no uso da cidade. Os artistas têm direito a expor seu trabalho e a ganhar dinheiro com isto. […] A gente tem que estabelecer as diferenças do que é fiscalização administrativa e do que é perturbação do sossego e crime ambiental. A gente não pode confundir e se utilizar da força e opressão do poder público para fazer impor certas vontades de certas pessoas. Todavia, quem tiver pisando na bola, tem que ser fiscalizado, tem que ser punido”, afirmou Requião Filho.

“A política pública deve ser construída de baixo para cima, com o princípio da democracia, da participação. O que temos é uma oportunidade de fazer um salto qualitativo de gestão. Estamos falando de economia, de atividades que geram emprego, gerando renda, geram segurança pública, porque onde a gente tem um bar ativo, presente, a gente vai ter gente na rua e o que faz uma cidade segura é ter gente na rua. E, óbvio, temos que harmonizar os usos da cidade”, observou Goura.

Como encaminhamento, será formado um grupo de trabalho com os vereadores que propuseram o debate e o coletivo, para estudar uma nova legislação visando sanar as dificuldades apresentadas pelos comerciantes. A ideia é que este grupo mantenha um diálogo com a prefeitura. 

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