Alerta para Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e faixa noroeste do Rio Grande do Sul

Alerta para Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e faixa noroeste do Rio Grande do Sul

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), publicou boletim de alerta apontando “grande perigo” para uma onda de calor em boa parte de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e uma faixa noroeste do Rio Grande do Sul.

De acordo com o instituto, há “risco à saúde”, com temperatura 5ºC acima da média. O Inmet orienta que a Defesa Civil deve ser contatada pelo 199 em caso de problemas causados pela onda de calor.

No total, 1.066 municípios desses estados poderão ser atingidos pelo aumento de temperatura iniciado às 14h desta quinta-feira (14) e que deverá seguir até o sábado (16), às 18h.

O aumento de temperatura atinge grande faixa afastada do litoral de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Mas as temperaturas ficarão elevadas em outros pontos.

Mapa INMET de alerta de calor com grau de “grande perigo”.

Na capital paulista, por exemplo, a temperatura mínima sobe de 20ºC registrados nesta quinta-feira para 23ºC previstos para sábado. 

O mesmo efeito será observado nas temperaturas máximas de 32ºC nesta quinta-feira para 36ºC previstos para sábado, conforme o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

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STF reconhece licença-maternidade a não gestante em união homoafetiva

STF reconhece licença-maternidade a não gestante em união homoafetiva

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (13) reconhecer a licença-maternidade para mães não gestantes nos casos de união estável homoafetiva.

Conforme a tese que deverá ser aplicada a todos os processos semelhantes, se a mãe pedir a licença-maternidade de 120 dias, a companheira poderá usufruir de licença de cinco dias, período equivalente à licença-paternidade.

A decisão vale para o caso de uma servidora pública que utilizou o método de inseminação artificial.

A Corte julgou o caso de uma servidora municipal de São Bernardo do Campo (SP) que pediu licença-maternidade de 120 dias em função do nascimento do filho gerado a partir de inseminação artificial heteróloga (com óvulo da mãe não gestante).

Apesar de comprovar o nascimento do filho, a licença foi negada pela administração pública diante da falta de previsão legal.

Inconformada com a negativa, a servidora recorreu à Justiça de São Paulo e ganhou direito à licença. Contudo, o município de São Bernardo também recorreu da decisão ao Supremo.

​A decisão do STF será válida para casos de servidoras públicas e trabalhadoras da iniciativa privada que estiverem na mesma situação do caso analisado.

O Supremo deve garantir o cumprimento constitucional de proteção à criança.

Ao votar sobre a questão, o ministro Luiz Fux, relator do processo, afirmou que, apesar de não estar expressa na lei, o Supremo deve garantir o cumprimento constitucional de proteção à criança. Para o ministro, mãe não gestante também tem direito à licença. Decisão que for tomada pelo STF deverá ser aplicada por todos os tribunais do país.

“A licença também se destina à proteção de mães adotivas e de mãe não gestante em união homoafetiva, que apesar de não vivenciarem as alterações típicas da gravidez, arcam com todos os demais papeis e tarefas que lhe incubem após a formação do novo vínculo familiar”, afirmou.

O ministro Alexandre de Moraes também reconheceu o direito à licença, mas divergiu do relator para garantir que as duas mulheres da união estável tenham o benefício.

“A Constituição estabeleceu uma licença maior para a mãe, vislumbrando a condição de mulher. Se as duas são mulheres, as duas são mães, é o Supremo que vai dizer uma pode e a outra está equiparando a licença-paternidade? Estamos replicando o modelo tradicional, homem e mulher”, concluiu.

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Criminalização de posse de qualquer quantidade de droga

CCJ aprova PEC que criminaliza posse de qualquer quantidade de droga

A Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) do Senado aprovou, nesta quarta-feira (13), por votação simbólica, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que inclui no artigo 5º da Carta Magna que “a lei considerará crime a posse e o porte, independentemente da quantidade, de entorpecentes e drogas afins sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar”.

Apenas quatro senadores dos 27 da CCJ se manifestaram contrários ao texto.

Criminalização de posse de qualquer quantidade de droga.

O texto acrescenta que deve ser “observada a distinção entre o traficante e o usuário pelas circunstâncias fáticas do caso concreto, aplicáveis ao usuário penas alternativas à prisão e tratamento contra dependência”. O texto agora segue para análise no plenário do Senado.

O relator da PEC, senador Efraim Filho (União-PB), defendeu que o “fórum adequado” para discutir o tema é o parlamento brasileiro e argumentou que a possibilidade de se permitir a posse de alguma quantidade de maconha favorece o tráfico de drogas. A PEC aprovada foi apresentada no Senado em resposta ao julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que analisa se o porte de maconha para uso pessoal pode ser considerado crime.

O Supremo também busca definir critérios para diferenciar o traficante do usuário a partir da quantidade de maconha apreendida. O julgamento foi suspenso, na semana passada, por pedido de vista do ministro Dias Toffoli.

Para destacar a diferença entre usuário e traficante, o relator Efraim acatou a emenda do senador Rogério Marinho (PL-RN) e incluiu no inciso o trecho “pelas circunstâncias fáticas do caso concreto”, justificando que, assim, “garante-se constitucionalmente a necessidade dessa distinção no plano fático entre o usuário de drogas e o traficante, que é um dos temas que tem permeado essa discussão”.

Um dos argumentos dos ministros do STF é de que o sistema de justiça tende a considerar como traficantes as pessoas pobres e negras e, por isso, seria necessários critérios objetivos para definir quem é usuário e quem é traficante.

Durante a sessão, o relator Efraim argumentou que a lei não discrimina por cor ou condição social e que o Judiciário deve, nesses casos, tentar corrigir a aplicação da lei.

“Se há dificuldade na aplicabilidade da lei, se há erro na aplicabilidade da lei, e a lei é aplicada pelo juiz, pelo promotor, pela autoridade policial, cabe, por exemplo, ao CNJ [Conselho Nacional de Justiça] chamar os juízes para fazer seminários e orientar, aplicar de forma correta, tratar o usuário sem encarceramento, tratar o traficante com rigor da lei”, defendeu.

Debate
O senador Fabiano Contarato (PT-ES) divergiu do relator por entender que a PEC não inova em relação ao que já existe na Lei de Drogas, não diferencia o traficante do usuário e que “estamos passando para a população uma falsa percepção de que o problema da segurança pública vai ser resolvido”. Para ele, haverá discriminação a depender da cor da pele e da origem social.

“[Se] ele [o usuário] for flagrado com cigarro de maconha, as circunstâncias fáticas ali vão ser a cor da pele e o local do crime, que ele vai ser atribuído como tráfico de entorpecente. Agora, nos bairros nobres, aqui no plano piloto em Brasília, aquele mesmo jovem, com a mesma quantidade, pelas circunstâncias fáticas, vai ser tratado como usuário de substância entorpecente”, disse.

Senadores favoráveis à PEC argumentaram que o julgamento do Supremo estaria “usurpando” as competências do Congresso Nacional, como expressou o senador Eduardo Girão (Novo-CE). “Existiu uma usurpação de competência, uma invasão na prerrogativa nossa aqui do parlamento brasileiro”, ressltou.

O senador Rogério Marinho, por outro lado, defendeu que os critérios para definir quem é usuário ou traficante devem ser das autoridades que estão na ponta do sistema de justiça. “A definição se é ou não posse, ou tráfico, é de quem faz de fato a apreensão. De quem está com a mão na massa e não quem está em um gabinete de ar refrigerado.”

Marinho ainda reclamou dos votos dos ministros do STF sobre a quantidade a ser apreendida que poderá ser considerada para consumo pessoal. “Países que liberaram a maconha estabeleceram uma quantidade de droga que, em média, são bem menores do que o voto médio que foi dado no Supremo Tribunal Federal”, disse.

Conforme os votos proferidos até o momento proferidos no STF, há maioria para fixar uma quantidade de maconha para caracterizar uso pessoal, e não tráfico de drogas, que deve ficar entre 25 e 60 gramas ou seis plantas fêmeas de cannabis. A quantidade será definida quando o julgamento for finalizado.

Já o senador Humberto Costa (PT-PE) manifestou a preocupação pela possibilidade de se encarcerar usuários como traficantes, aumentando assim a mão-de-obra disponível para as facções criminosas.

“Alguém que foi preso porque estava portando uma quantidade mínima de drogas vai, a partir daí, ter que se tornar soldado do crime organizado para poder sobreviver na cadeia”, destacou.

Já o senador Marcelo Castro (MDB-PI), disse que a proposta é um retrocesso, uma vez que o mundo ocidental tem flexibilizado o porte e posse de maconha. Para Castro, o tema não é matéria constitucional.

“Estamos equiparando o usuário, ou dependente ou doente ou recreativo, ao traficante e ao criminoso. Estamos colocando na Constituição que todo aquele que for pego com qualquer quantidade de droga, com meio grama, ele é criminoso. Isso é aceitável? É razoável? Eu acredito que não.”

Entenda
O Supremo julga, desde 2015, a constitucionalidade do Artigo 28 da Lei das Drogas (Lei 11.343/2006), que cria a figura do usuário, diferenciado do traficante, que é alvo de penas mais brandas. Para diferenciar usuários e traficantes, a norma prevê penas alternativas de prestação de serviços à comunidade, advertência sobre os efeitos das drogas e comparecimento obrigatório a curso educativo para quem adquirir, transportar ou portar drogas para consumo pessoal.

A lei deixou de prever a pena de prisão, mas manteve a criminalização. Dessa forma, usuários de drogas ainda são alvos de inquérito policial e processos judiciais que buscam o cumprimento das penas alternativas.

No caso concreto que motivou o julgamento, a defesa de um condenado pede que o porte de maconha para uso próprio deixe de ser considerado crime. O acusado foi detido com três gramas de maconha.

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Senado aprova projeto com normas para ensino em tempo integral

Senado aprova projeto com normas para ensino em tempo integral

O Senado aprovou, nesta terça-feira (12), projeto com normas para a educação em tempo integral no país. A proposta segue para votação na Câmara dos Deputados. 

O texto prevê que nessa modalidade de ensino os alunos devem permanecer, pelo menos, sete horas diárias ou 35 horas por semana na escola. 

Novas regras para o ensino em tempo integral.

O projeto ainda estabelece que as escolas devem ter infraestrutura adequada, com salas de aula, biblioteca, laboratórios, quadras, salas multiuso, áreas de recreação e convivência, além de recursos didáticos e tecnológicos. 

Outra recomendação é que os profissionais de educação tenham dedicação exclusiva à uma única instituição. O projeto abre ainda a possibilidade de as escolas firmarem parcerias com associações e instituições de educação superior e profissional para a oferta de atividades de cultura, lazer, esporte, meio ambiente e ciência e tecnologia. 

Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), citados pela relatora Professora Dorinha Seabra (União-TO), 18,2% dos estudantes da etapa básica estavam na educação integral em 2022. O número de escolas de tempo integral passou de 29% em 2014, para 27% em 2022.

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Trump será candidato à presidência dos EUA

Trump será candidato à presidência dos EUA

Parece óbvio que Donald Trump seja candidato à presidência dos EUA. No entanto para ser candidato a um cago nos EUA as regras são diferentes das eleições no Brasil. Há etapas a serem cumpridas e uma das mais importantes foi alcançada por Trump, nas prévias que ocorreram ontem (12).

O republicano e Joe Biden foram os dois pré-candidatos contemplados nas prévias desta terça-feira (12) e revivem disputa de 2020.

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump conquistou o número de 1.215 delegados necessários para ser o candidato à Presidência pelo partido Republicano neste ano.

Ainda assim, a candidatura de Trump será oficializada apenas em julho, quando acontecerá a Convenção Nacional Republicana.

Com isso, está praticamente certa a revanche entre o empresário e Joe Biden no pleito de 5 de novembro.

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Recentemente Trump teve vitória na Suprema Corte dos EUA, para ter o direito de disputar as eleições.

O presidente Joe Biden, do partido Democrata, também conquistou o número de delegados necessários para assegurar a candidatura à Presidência. Ele ultrapassou a marca de 1.968 delegados.

Entretanto, a candidatura de Biden será oficializada apenas em agosto, quando acontecerá a Convenção Nacional Democrata.

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TSE inaugura hoje o Centro de Combate a Desinformação

TSE inaugura hoje o Centro de Combate a Desinformação

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) inaugura hoje (12/3) o Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia (Ciedde), órgão voltado a combater a divulgação de notícias falsas e ataques antidemocráticos nas eleições municipais deste ano.

O centro será coordenado pela corte eleitoral, com a participação de outros órgãos públicos como a Procuradoria-Geral da República (PGR), o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

O órgão será inaugurado nesta terça-feira (12/3), promovendo a comunicação entre instituições públicas e plataformas digitais no combate a fake news e discursos antidemocráticos

Além disso, o órgão pretende promover o diálogo com a sociedade civil e com as plataformas digitais. Uma das grandes preocupações para as eleições deste ano é o uso da inteligência artificial generativa, capaz de criar textos e imagens, e os deepfakes, que são vídeos, áudios ou imagens falsas imitando uma pessoa.

As tecnologias em si não são novas, mas explodiram em acesso e popularidade recentemente, com a divulgação de ferramentas como ChatGPT, Bard e Midjourney.

Segundo o TSE, o Ciedde terá a função de agilizar a comunicação entre os órgãos públicos e as redes sociais, permitindo respostas mais rápidas a possíveis irregularidades no período eleitoral. Além disso, serão realizados estudos, cursos e campanhas educativas sobre direitos digitais, Justiça Eleitoral e democracia, entre outros temas.

O comando do órgão ficará com o presidente da corte, ministro Alexandre de Moraes, com participação também do secretário-geral do TSE, Cleso Fonseca, do diretor-geral do TSE, Rogério Galloro, bem como do diretor da Escola Judiciária Eleitoral do TSE, ministro Floriano Azevedo, da secretária de Comunicação do TSE, Giselly Siqueira, do assessor-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE, José Fernando Chuy, e de dois juízes auxiliares da Presidência do TSE, a serem designados.

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Oremos todos, todas, todes

"Oremos todos, todas, todes"

“Oremos todos, todas, todes”, pede o padre jesuíta Gonzalo Rosas, que celebra missas pela inclusão de pessoas LGBTQIA+ na Cidade do México, agora com uma motivação adicional: a aprovação do papa para abençoar casais do mesmo sexo.

A citação ocorre na Sagrada Família, uma nobre paróquia do bairro Roma, onde o padre Gonzalo trabalha há 11 anos e realiza missas dominicais com a comunidade LGBTQIA+ uma vez por mês, repetidas em três igrejas da capital.

Missas católicas pela inclusão LGBTQIA+ na Cidade do México.

Ao tomar a palavra durante o sermão, Víctor Rodríguez afirma que ele e muitos outros participam porque se sentem “excluídos”, como quando foi pressionado na adolescência a deixar o seminário por sua homossexualidade.

Em algumas ocasiões, Rosas se dirige aos fiéis com linguagem inclusiva.
– “Milagre” –

Ao chegar ao templo, em 2013, a missão do padre Gonzalo foi conhecer a comunidade. Ele descobriu “rostos novos”.

“Encontrei muita diversidade sexual, busquei as organizações, os jovens, para dialogar. Eles diziam ‘padre, a igreja nos exclui’ (…). Eu os convidei para ver que caminho poderíamos percorrer juntos e surgiu a ideia de uma missa”, lembra o padre de 68 anos, companheiro de ordem do papa Francisco.

A igreja contava com um coral de jovens LGBTQIA+ que haviam deixado o seminário e se reuniam em uma casa para rezar, lembra o responsável pelo grupo, Eduardo Andrade. Com a chegada do padre Gonzalo, eles viram “uma possibilidade de dar visibilidade à sua orientação sexual” e formalizar as missas, acrescenta Andrade, do Coletivo Teresa, uma organização teológica voltada para pessoas LGBTQIA+.

O padre conta que seus superiores autorizaram as celebrações com a condição de que não houvesse debates políticos.

Incomodados, alguns fiéis se afastaram, diz Andrade, descrevendo essas missas como experiências “únicas” na América Latina.

“Há algumas comunidades que fazem missas, mas são uma vez por mês ou a cada dois meses e são a portas fechadas, ou se são abertas, não se menciona a presença da comunidade LGBTQIA+”, assegura ele, que também é membro da Rede Global de Católicos Arco-íris.

Em dezembro passado, o papa autorizou a bênção a casais do mesmo sexo, esclarecendo que a consagração é feita para as pessoas e não para união, fora dos rituais litúrgicos. No mês seguinte, após a missa, foram dadas as duas primeiras bençãos à Sagrada Família.

A Cidade do México foi precursora da América Latina a aprovar o casamento igualitário, em 2010. Doze anos depois, a Suprema Corte legalizou no restante do país, onde 72% dos 126 milhões de habitantes se declaram católicos. No âmbito da adoção por casais do mesmo sexo, um terço da população se mostra a favor, inclusive o padre Gonzalo, que batizou dois bebês com duas mães.

– Reconciliação –

Em um bairro vizinho, Vincent Schwahn, um padre anglicano aposentado e casado com um mexicano pela lei e igreja dos Estados Unidos, reconhece as missas como um passo “em dois mil anos de homofobia”. 

Diretor da Casa Koinonia, uma organização religiosa voltada para a comunidade LGBTQIA+, Schwahn considera que “todas as paróquias devem ser inclusivas”. Embora a maioria dos participantes seja da comunidade LGBTQIA+, seus amigos ou familiares, também há aqueles que vão por conta própria. “É isso que temos que aprender, todos somos seres humanos, todos nós temos que nos respeitar”, expressa Irma Juárez, de 77 anos.

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Eleições em Portugal chegam ao fim

Atualizada as 07:45

Eleições em Portugal chegam ao fim

Terminou neste domingo (10) o processo eleitoral das eleições legislativas de Portugal para escolher 230 deputados da Assembleia da República. As projeções das televisões indicam que a abstenção deverá ficar entre 32% e 46,5% dos 10,8 milhões de eleitores aptos a votar.

A votação encerrou às 19h (horário local) em Portugal Continental e na Madeira, fechando uma hora depois nos Açores, devido à diferença horária.

Eleições em Portugal.

Segundo dados divulgados pelo Ministério da Administração Interna (MAI), até às 16h (horário local), haviam votado 51,96% dos eleitores, uma percentagem superior à das últimas legislativas, realizadas em 30 de janeiro de 2022, quando o comparecimento média às urnas à mesma hora se estimava em 45,66%.

No total, serão eleitos 230 deputados, em 22 círculos eleitorais – 18 dos quais em Portugal continental e os restantes nos Açores, na Madeira, na Europa e fora da Europa.

A eleição, que acontece dois anos antes do previsto, foi desencadeada pela renúncia do primeiro-ministro socialista António Costa em meio a uma investigação de corrupção há quatro meses. O pleito coloca em confronto os dois partidos que se alternam no poder desde o fim de uma ditadura fascista há cinco décadas, o Partido Socialista (PS) e o Partido Social Democrata (PSD).

Resultados

A coligação Aliança Democrática, de centro-direita, venceu as eleições com resultado apertado. Com 99,01% das urnas apuradas, a AD havia contabilizado 29,49% dos votos, garantindo 79 cadeiras na Assembleia da República.

Em segundo lugar ficou o Partido Socialista (PS), que estava na liderança da Assembleia desde 2022. A legenda ficou com 28,66% dos eleitores no pleito de ontem, conseguindo 77 deputados na Assembleia — uma perda de 43 representantes.

 

Durante a campanha eleitoral, o líder da Aliança Democrática, Luís Montenegro, assegurou que manteria o Chega longe do governo; dessa forma, a única alternativa seria uma coligação com os socialistas de Pedro Nuno Santos, tido como símbolo da mudança geracional no partido e que já fala em comandar a oposição.

Enquanto isso, o Chega já atua para tentar demover a AD de uma aliança com a centro-esquerda. “Os portugueses nos querem no governo, querem um Executivo formado por nós e pela Aliança Democrática. Acabou em nosso país a temporada do bipartidarismo”, disse André Ventura, líder da legenda de extrema direita, que dobrou seus votos em relação às eleições passadas.

Na Itália, o líder populista português recebeu os parabéns do vice-premiê e ministro da Infraestrutura e dos Transportes, Matteo Salvini, que sonha com um avanço da direita nas eleições europeias de junho. “Resultado extraordinário, sozinhos contra todos”, disse um dos fiadores do governo de Giorgia Meloni.

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É tudo política e politicagem

É tudo política e politicagem

Entendendo o caso: Rosângela Moro, advogada e deputada federal por São Paulo e também esposa do senador Sérgio Moro, solicitou e obteve transferência de domicílio eleitoral para o Paraná.

Rosângela Moro é natural de Curitiba e transferiu seu domicílio eleitoral para São Paulo para disputar eleição por aquele Estado. E foi eleita.

Agora, mesmo durante o exercício de seu mandato pelo Estado de São Paulo ela mudou de novo seu domicílio eleitoral para o Paraná. 

Mas afinal porque ela deseja fazer isso? E ela pode fazer?

Deputada Rosângela Moro muda seu domicílio eleitoral, outra vez.

Primeiro vamos responder a questão legal. Sim, ela pode fazer isso no momento que desejar e inclusive já o fez e a Justiça Eleitoral já lhe concedeu o domicílio eleitoral no Paraná.  Isto porque domicílio eleitoral é diferente de domicílio residencial.  Se o domicílio eleitoral fosse obrigatoriamente o mesmo do domicilio residencial, deputados que vivem em Brasília não poderiam concorrer em seus estados, onde sempre residiram, por exemplo.  Outro exemplo é o de brasileiros que vivem no exterior. Mesmo morando lá, eles tem domicilio eleitoral no Brasil e podem votar, por exemplo, para eleições presidenciais.

No entanto, a tese defendida para anular a transferência de domicílio obtida pela deputada, é que o domicílio eleitoral estaria ligado ao seu mandato. Tese que o exemplo que demos, já derruba.

Mas afinal de contas, porque ficar transferindo o domicílio eleitoral, mesmo durante o mandato? E porque não querem que ela faça isso?

Porque isso tudo é política. A sua transferência de domicílio eleitoral para São Paulo ocorreu para que ela pudesse concorrer nas últimas eleições. E foi um passo acertado, já que ela foi eleita.

O retorno de seu domicílio ao Paraná é outro passo político importante.  Isto porque seu marido, Sergio Moro, poderá ter seu mandato cassado, deixando assim uma vaga no senado. Esta vaga, ou cadeira (como gostam de chamar os políticos), é pertencente ao Estado do Paraná.  E se o domicílio dela estiver no Paraná, ela poderá concorrer a esta cadeira.

E isto desagrada em muito aqueles que também querem “pegar esta vaguinha”.  Dois petistas, Gleisi Hoffmann e Zeca Dirceu aparecem na disputa desta vaga.

Então uma ação encabeçada pelos advogados Angelo Ferraro, Miguel Novaes e Sthefani Rocha,  vinculada aos diretórios do PT em São Paulo e no Paraná requer que seja nula a transferência de domicílio eleitoral da deputada federal Rosângela Moura, alegando que seu domicílio eleitoral está vinculado ao seu mandato.

Independente do resultado deste imbróglio, é preciso saber que tudo é política e politicagem.

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Servidoras do DF passam a ter direito a licença menstrual remunerada

Servidoras do DF passam a ter direito a licença menstrual remunerada

As servidoras públicas do Distrito Federal que sofrem com dores intensas durante o período menstrual passam a ter direito a licença de até 3 dias, a cada mês, do trabalho.

O afastamento está previsto na Lei Complementar 1.032/2024, promulgada pela Câmara Legislativa do Distrito Federal, e foi incluído na legislação que rege os servidores públicos civis, das autarquias e das fundações públicas locais.

Licença menstrual passa a valer para servidores do DF.

Pela lei, a licença é concedida após ser atestada por um médico do trabalho ou ocupacional. As funcionárias não terão desconto salarial.

Para a maioria das mulheres, os sintomas do período menstrual são de intensidade leve a mediana. Estima-se que para aproximadamente 15% delas a menstruação apresenta sintomas graves, como dores abdominais, fortes cólicas, endometriose e enxaqueca, que afetam o desempenho profissional.

Autor da lei, o deputado distrital Max Maciel (PSOL) ressalta que a nova norma vem para acolher essa parcela da população. O Distrito Federal é a primeira unidade da Federação a aprovar licença menstrual remunerada, segundo a assessoria do parlamentar.

“A promulgação da lei é um primeiro passo para que a gente comece a discutir a saúde menstrual. Além de reconhecer e tratar as mulheres que têm sintomas graves associados ao fluxo menstrual, é uma oportunidade para difundir informações a toda a população. Assim como em outros países, esperamos que a nossa lei seja semente para adoção da licença para todas as pessoas que menstruam”, disse o parlamentar.

Caberá ao governo do Distrito Federal definir a aplicação da lei nos órgãos por meio de regulamentação.

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