Câmara quer limitar ingerência do STF
A Câmara dos Deputados deve finalmente votar e aprovar a emenda, já aprovada no Senado, que limita o uso de decisões monocráticas para anular lei ou atos dos presidentes de Poder. A avaliação é do senador Esperidião Amin (PP-SC), relator da emenda do Rodrigo Pacheco, presidente do Senado.
As principais críticas são direcionadas as ações de Alexandre de Moraes.
O pastor Silas Malafaia afirmou que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes só tem duas possibilidades diante das denúncias de uso indevido de poder: impeachment ou renúncia ao cargo.
Malafaia compartilhou um vídeo na qual chama Moraes de “ditador desgraçado” e defende que o magistrado seja “preso pelos seus crimes”.
“Eu venho há mais de dois anos denunciando esse ditador desgraçado. Ele rasga sucessivamente a Constituição. Ele preside inquéritos imorais, ilegais”, afirma Malafaia. “Tem que dar um basta em Alexandre Moraes, ele tem que sofrer um impeachment e ser preso pelos seus crimes”, completa.
O caso X
Não é de hoje a briga protagonizada por Alexandre de Moraes e Elon Musk. Um novo capítulo dá continuidade a esta queda de braço neste final de semana.
Todos os cerca de 40 funcionários do X (ex-Twitter) no Brasil foram surpreendidos na manhã deste sábado (17/8) com uma reunião online de emergência. O convite foi enviado na madrugada e quem viu a tempo e entrou na reunião pela manhã, acabou demitido.
Assim o escritório da rede social no Brasil, que já não tinha uma sede oficial há cerca de dois anos, encerrou suas atividades.

Ministro Alexandre de Moraes
Em seu perfil no X, Elon Musk, o dono da rede social, se manifestou horas depois, atribuindo o fechamento do escritório brasileiro a “exigências de censura” do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.
“A decisão de fechar o escritório X no Brasil foi difícil, mas, se tivéssemos concordado com as exigências de censura secreta (ilegal) e entrega de informações privadas de @alexandre, não haveria como explicar nossas ações sem ficarmos envergonhados.”
De acordo com a nota, o ministro teria ameaçado o representante legal com prisão na noite de sexta-feira caso a rede social não cumprisse as ordens, classificadas como “censura”. “Ele fez isso em uma ordem secreta, que compartilhamos aqui para expor suas ações”, diz a nota.
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