Calamidade no Rio Grande do Sul
Calamidade no Rio Grande do Sul
Eventos climáticos severos, especialmente uma quantidade grande de chuvas, levaram o Rio Grande do Sul a decretar estado de calamidade pública. Com este decreto o governo do estado tem acesso a recursos importantes para minimizar a crise, auxiliar a população e recuperar estruturas destruídas pelas chuvas, enchentes, granizo.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite decretou calamidade pública por 180 dias.
Corpo de Bombeiros de SC atuando no Rio Grande do Sul.
Auxilio de outros Estados
As equipes de Santa Catarina enviadas ao Rio Grande do Sul estão atuando no resgate de pessoas ilhadas e vítimas de deslizamentos de terra. O estado vizinho soma 10 mortos e 3,4 mil desalojados por conta das fortes chuvas que iniciaram no último domingo (28).
No total, Santa Catarina enviou 34 bombeiros e policiais militares para atuarem em Lajeado, Santa Cruz do Sul, Forquetinha, Marques de Souza e Cruzeiro do Sul. Também foram mandadas 11 embarcações, 8 viaturas 4×4 e uma viatura com equipamentos específicos para resgate em deslizamentos.
O Paraná enviou nesta quarta-feira (1º) uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) para auxiliar o Rio Grande do Sul em meio à calamidade causada pelas chuvas.
Seguiram para aquela unidade da Federação 32 bombeiros militares, nove viaturas e quatro embarcações. Um helicóptero do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) também será deslocado.
As seis viaturas de Curitiba, duas da região de Maringá e Londrina e uma de Cascavel seguem, em princípio, para Porto Alegre, onde será definida a área de atuação do grupo paranaense. Atualmente, mais de 100 municípios do Rio Grande do Sul estão sofrendo com os alagamentos. Até o início da noite desta quarta-feira (1º), eram contabilizados 10 óbitos e 21 desaparecidos em todo o estado gaúcho, além de milhares de pessoas que tiveram que deixar suas casas.
Inicialmente, a força-tarefa está mobilizada para até 10 dias de ação no território vizinho, dependendo da demanda nos próximos dias. A expectativa é de chegada na capital do Rio Grande do Sul por volta das 4h da madrugada de hoje (2).
O governo federal
Após as comemorações e atividades políticas o relativas ao Dia do Trabalho, a agenda de Lula se volta para o Rio Grande do Sul, que deverá receber sua visita hoje (02/05), Lula deverá chefiar uma comitiva de ministros que virá ao Rio Grande do Sul.
O ministro-chefe da Secom, Paulo Pimenta, acompanhará o presidente Lula. Pimenta explica que a visita do presidente tem por objetivo demonstrar não só a preocupação, mas a presença do governo federal no estado nesse momento. “Nós já temos mais de 330 homens do exército mobilizados, equipamentos, botes salva-vidas, oito aeronaves, oito helicópteros, alguns deles sem condições de terem operado devido às condições climáticas, dois helicópteros disponíveis em Santa Catarina que ainda não conseguiram voar para o Rio Grande do Sul. Uma aeronave da Marinha, em Rio Grande, que não conseguiu voar ainda por conta das questões climáticas. Mas na medida que as condições permitirem, todos esses helicópteros também entrarão imediatamente em operação.”
Em coletiva à imprensa o governador Eduardo Leite fez o anúncio da vinda do presidente Lula e outras ações do governo do estado. Afirmou que o estado do Rio Grande do Sul está vivendo a pior tragédia já vivida e, infelizmente, vai piorar. Orientou ainda que todas as pessoas que moram próximos aos rios que estão subindo que deixem suas casas.
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