Abordagem e orientação nas canaletas de ônibus em Curitiba
Abordagem e orientação nas canaletas de ônibus em Curitiba
O Maio Amarelo, que completa 11 anos em 2024, coloca em destaque o tema do trânsito, incentivando a participação da sociedade, empresas, governos e entidades. O movimento teve início em 2011, quando a ONU decretou a Década de Ação para Segurança no Trânsito, tornando maio uma referência mundial para avaliação das ações voltadas para a segurança viária. A cor amarela simboliza atenção, sinalização e advertência no trânsito.
Ciclistas são parados para receberem orientação sobre o uso e a segurança nas canaletas que devem ser de uso exclusivos para ônibus.
Parte da campanha deste ano, na capital paranaense, foi a abordagem e orientação de ciclistas nas canaletas de ônibus, em Curitiba.
“A iniciativa integra o movimento internacional do Maio Amarelo, que busca a redução dos acidentes de trânsito. Em Curitiba, estamos focando nossos esforços nas canaletas de ônibus, considerando o aumento dos acidentes registrados nesses locais”, afirmou Maurício Razera, diretor do Departamento de Projetos e Implantação da Superintendência de Trânsito.
O objetivo principal da operação é conscientizar ciclistas e pedestres sobre os perigos de trafegar nas canaletas exclusivas de ônibus e reforçar a proibição dessa prática. Para isso, foram realizadas abordagens educativas ao longo da Linha Verde e em importantes avenidas da cidade, como República Argentina, Winston Churchill, João Gualberto, Paraná, Sete de Setembro, Presidente Affonso Camargo e Marechal Floriano Peixoto.
De acordo com dados da Urbanização de Curitiba (Urbs), o número de acidentes nas canaletas aumentou 51% em 2023 em comparação a 2022, resultando em 59 acidentes, 54 feridos e três mortos. Além disso, foram registrados 22 acidentes nas canaletas somente de janeiro a abril de 2024.
“Nós vemos, durante as abordagens e conversas, que a população tem a falsa sensação de segurança dentro das canaletas. Porém, não se compara a agilidade na frenagem de um veículo comum com a de um biarticulado, que tem quase 40 toneladas. Sem contar que ainda há o risco para todos os passageiros dos ônibus”, disse Claudinei Moro, gestor da área de fiscalização da Urbs.
Abordagens
O ciclista Conrado Rosa, morador do bairro São Lourenço, acredita ser fundamental a discussão sobre o tema. “Acho essa discussão necessária. De fato, é um risco trafegar pela canaleta. Sempre busco uma estrutura adequada para pedalar. É uma questão de segurança”, opinou ele.
Já Lucas Pinheiro afirmou que às vezes se sente inseguro ao trafegar pelas ruas da cidade. “Acho importante educar as pessoas, inclusive os motoristas que, por vezes, não respeitam os ciclistas. Todo mundo tem que fazer sua parte”, declarou o ciclista.
A ação educativa contou com a participação de equipes da Escola Pública e de Fiscalização da Superintendência de Trânsito, Guarda Municipal, Urbs, Detran-PR, Grupo de Trânsito (GTran) da Guarda Municipal, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria Municipal da Educação, Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran), além do Corpo de Bombeiros.
Contato
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