Paraná terá seu primeiro Código de Defesa do Consumidor

Paraná terá seu primeiro Código de Defesa do Consumidor

O substitutivo geral ao projeto de lei 1.055/2023, que trata da consolidação das leis estaduais de defesa do consumidor – e vai dar origem ao primeiro Código Estadual de Defesa do Consumidor do estado, foi apresentado no início da tarde desta segunda-feira (29), durante reunião da Comissão Especial da Assembleia Legislativa do Paraná.

Ao todo, o projeto contempla cerca de cem leis estaduais, com 304 artigos, mais de 20 projetos de lei em tramitação e revoga leis consideradas inconstitucionais. O documento, inédito e histórico, trata de legislações desde o ano de 1990. O deputado Paulo Gomes acredita que esta será a consolidação de leis do consumidor mais moderna já elaborada no Brasil, e que a aprovação do projeto representará um marco histórico para a Casa. Para alcançar esse objetivo, além de facilitar o acesso às leis, a iniciativa revoga leis declaradas inconstitucionais e introduz inovações à legislação atual. Atualmente, apenas Pernambuco e São Paulo contam com iniciativas parecidas.

Audiências públicas

Antes da proposta ser protocolada na Assembleia Legislativa, foram realizadas audiências públicas com a participação de centenas de pessoas, além de representantes de órgãos e setores envolvidos na Consolidação. Entre as legislações inéditas que constam na proposta de consolidação das leis do consumidor do estado do Paraná estão: a exigência de assinatura física nos contratos de empréstimos bancários por pessoas acima dos 60 anos. Em caso de pagamento de parcelas de empréstimos não contratados, a devolução deverá ser de forma dobrada ao consumidor; adequação dos caixas eletrônicos para pessoas com deficiência; unificação do tempo máximo para cancelar uma corrida por aplicativos (3 minutos) e multa de 20% do total da corrida em caso de cancelamento posterior; obrigação dos revendedores de veículos informar, no momento da venda, se o veículo já foi batido, se é procedente de enchentes, leilão ou recall; e, criação da possibilidade de pagamento via PIX no momento que antecede a suspensão do serviço (exemplo contas de luz e água).

Lei federal

No Brasil, um momento histórico aconteceu há cerca de 34 anos quando o consumidor brasileiro celebrou a sanção da Lei federal nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, mais conhecida como Código de defesa do Consumidor (CDC). O CDC reconheceu os direitos do consumidor e criou os mecanismos para minimizar a sua vulnerabilidade nas inúmeras situações ocorridas nas relações de consumo, diminuindo barreiras econômicas, que tornam desigual o acesso aos procedimentos administrativos e judiciais para a reparação de danos. Na época, o cenário de relações de consumo no Brasil era caracterizado pela desigualdade entre fornecedores e consumidores, que enfrentavam dificuldades em obter informações claras sobre produtos e serviços. Hoje, o Código brasileiro enfrenta o desafio de proteger os consumidores em um ambiente virtual em rápida expansão. Por isso, especialistas acreditam que ele deverá ganhar um novo capítulo.

Contato

Paraná terá seu primeiro Código de Defesa do Consumidor Read More »

Curitiba: será que vou ter água hoje?

Curitiba: será que vou ter água hoje?

Se você mora no Cristo Rei ou no Hauer a resposta é não. 

A Sanepar informa que, na terça-feira (30), fará melhoria no sistema operacional em Curitiba que poderá afetar o abastecimento de água no Cristo Rei e no Hauer. O serviço será feito das 8h30 às 18h, com normalização prevista para as 23 horas.

O curitibano tem se costumado a ter que consultar todo dia o site da SANEPAR para verificar se o seu bairro vai ou não ter água. As interrupções são constantes, por motivos variados, sempre justificados pela SANEPAR que presta um excelente serviço de informação ao consumidor através do seu site, avisando quando lhe faltará água. É claro que muitas vezes ocorrem imprevistos e a falta de água ocorre sem que a SANEPAR possa ser responsabilizada.

Interrupções no fornecimento de água são tão constantes em bairros de Curitiba que já virou rotina consultar o site da SANEPAR para ver se haverá água em seu bairro.

Contato

Curitiba: será que vou ter água hoje? Read More »

Ponta Grossa ganha mais leitos para casos de dengue

Ponta Grossa ganha mais leitos para casos de dengue

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou nesta segunda-feira (29) a ativação emergencial de 14 leitos clínicos no Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais, em Ponta Grossa, para pacientes com dengue. Os leitos ficarão disponíveis durante os próximos meses, a fim de otimizar o fluxo e a capacidade assistencial na região. Eles foram instalados no espaço de Pronto Atendimento da unidade, permitindo a realização de hidratação constante de pacientes.

último boletim de dengue divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), na terça-feira (23) da semana passada, contabiliza 260.517 casos confirmados no Paraná e 171 mortes pela doença neste período epidemiológico, que teve início em 30 de julho de 2023 e segue até julho de 2024.

Contato

Ponta Grossa ganha mais leitos para casos de dengue Read More »

Dengue: mais de 4 milhões de casos; mortes chegam a 1.937

Dengue: mais de 4 milhões de casos; mortes chegam a 1.937

O Brasil passou de 4 milhões de casos de dengue registrados neste ano, conforme atualização do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde nesta segunda-feira (29). No total, 4.127.571 casos prováveis da doença foram notificados em todo o país nos quatro primeiros meses. 

Quanto às mortes por dengue, 1.937 foram confirmadas e 2.345 estão sob investigação. O coeficiente de incidência da doença no país é 2.032,7 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.

A faixa etária mais afetada é de 20 a 29 anos, que concentra a maior parte dos casos. Já a faixa etária menos atingida é a de crianças menores de 1 ano, seguida por pessoas com 80 anos ou mais e por crianças de 1 a 4 anos.

As unidades da Federação com maior incidência da doença são Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Espírito Santo, Goiás e Santa Catarina.

Projeções divulgadas no início do ano apontam que os casos de dengue no país podem chegar a 4.225.885.

Contato

Dengue: mais de 4 milhões de casos; mortes chegam a 1.937 Read More »

Dívida histórica: como Portugal pode reparar crimes coloniais?

Dívida histórica: como Portugal pode reparar crimes coloniais?

Durante a semana, o discurso do presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, sobre a responsabilidade do país pela escravidão no Brasil repercutiu em diferentes setores da sociedade nos dois lados do Atlântico. Entidades civis de defesa de direitos humanos, acadêmicos e autoridades políticas receberam positivamente o discurso, mas cobraram um projeto concreto de reparação pelo conjunto de crimes e violações cometidos durante o processo de colonização.

Foi a primeira vez que um presidente de Portugal reconheceu a responsabilidade de forma mais contundente, apesar de a posição não ser compartilhada pelo conselho de ministros do governo português.

“Temos que pagar os custos. Há ações que não foram punidas e os responsáveis não foram presos? Há bens que foram saqueados e não foram devolvidos? Vamos ver como podemos reparar isso”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.

Quais responsabilidades recaem sobre o Brasil e sobre Portugual?

E como quantificar exatamente “custos” e prejuízos causados por um sistema de exploração e opressão que durou séculos? Seria possível chegar a um valor em dinheiro? Ou faria mais sentido falar em compensações políticas, sociais, culturais?

Naiara Leite, coordenadora-executiva do Odara – Instituto da Mulher Negra, participou do Fórum de Afrodescendentes na Organizaçãod as Nações Unidas (ONU), em Genebra, uma semana antes da declaração do presidente português. Na ocasião, representantes de Portugal discursaram contra o racismo, mas foram criticados por entidades brasileiras de mulheres negras, que cobraram posicionamento mais contundente sobre responsabilidade pela escravidão e propostas de reparação.

Com a nova declaração portuguesa, Naiara alerta para a necessidade de incluir os principais prejudicados entre aqueles que vão construir as medidas de reparação. Isso para que elas não sejam atos isolados de políticos.

“Minha grande preocupação é que as organizações da sociedade civil precisam ter uma participação ativa nos grupos de trabalho e nos processos. Caso contrário, não vamos alcançar um projeto de reparação que de fato dê conta de reduzir ou de responder aos impactos do colonialismo e da escravidão”, diz Naiara.

No evento da ONU, as entidades apresentaram demandas sobre o que entendem ser caminhos adequados para o Estado português: . Criação de museus, centros de memórias e outros equipamentos públicos que reconheçam os impactos da colonização sobre a população afro-brasileira; . Incluir no currículo oficial da Rede de Ensino portuguesa a obrigatoriedade da temática “História dos Impactos Nocivos do Colonialismo Português para o Contexto Brasileiro”; . Firmar pactos e acordos de colaboração efetivos com o Brasil – bem como junto a outros países que foram colonizados por Portugal – com o objetivo de promover a reparação a partir de investimentos financeiros, da salvaguarda de memórias e de revisão dos pactos e parcerias de nacionalidade e trânsito entre os países; . Encorajar todos os países da Europa fundados a partir de sistemas coloniais a adotar medidas reparatórias aos países do Sul Global que se fundaram a partir da exploração colonial; . Adotar medidas efetivas de combate à xenofobia e ao racismo contra a população afrodescendente em Portugal.

Humberto Adami, que é presidente da Comissão da Verdade da Escravidão da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RJ), destacou o aspecto financeiro da reparação. Ele entende que seria importante a criação de um fundo em dinheiro, com aplicações de todos os Estados responsáveis pela escravidão. Um possível modelo seria aquele constituído para os judeus depois do Holocausto.

Mas a demanda é complexa e, provavelmente, ainda levaria um tempo para acontecer. Por isso, são necessárias ações imediatas.

“É complicado levantar esse dinheiro de forma rápida. Não precisa esperar só a constituição de um fundo e falar em reparação daqui a duas gerações. Pode trabalhar para já alcançar pessoas que estão vivas hoje. Uma forma inicial é fazer pequenas reparações que possam ir mitigando os efeitos devastadores da escravidão negra na sociedade brasileira de hoje. Há várias pautas que apontam nessa direção: a demarcação de terras quilombolas, a questão dos indígenas, as cotas raciais. Todas são medidas reparatórias. Portugal pode atuar em conjunto com o Brasil nessas medidas que já estão em andamento”, diz Adami.

“Custos” da escravidão

Diferentes nações europeias participaram de processos de colonização e escravização, mas quando se fala do tráfico transatlântico de africanos é impossível não destacar a atuação de Portugal. Foi a primeira nação europeia moderna a se apossar de um território africano: Ceuta, no norte do continente, em 1425. Nas décadas seguintes, criou entrepostos na parte Atlântica da África, conhecidas como feitorias, de onde podiam ser organizadas expedições para o interior em busca de bens de valor, como metais preciosos e pessoas.

Acredita-se que a primeira remessa de escravizados para Portugal tenha ocorrido no ano de 1441, quando eram obrigados a fazer trabalhos pesados de agricultura ou mineração. A demanda de trabalhadores forçados aumenta com o estabelecimento de engenhos de açúcar nas ilhas Atlânticas. Com a conquista de um vasto território na América, nativos indígenas e africanos vão se constituindo como principal mão de obra. Uma das estimativas de pesquisadores indica que foram trazidos pelo menos 5,8 milhões de africanos escravizados para colônia brasileira entre os séculos 16 e 19.

Essas pessoas poderiam ser capturadas diretamente à força no continente ou obtidas por meio de negociações com líderes locais. Prisioneiros de guerras entre povos rivais viravam mercadorias de troca por cavalos, armas e outros bens. É nesse ponto que se tornou comum ouvir de revisionistas e grupos de extrema direita que a África é igualmente responsável pela escravidão. Quem não se lembra da frase “o português nem pisava na África, eram os negros que entregavam os escravos”, dita pelo ex-presidente da República Jair Bolsonaro?

A historiadora Monica Lima, que é professora de história da África e coordenadora do Laboratório de Estudos Africanos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (LEÁFRICA-UFRJ), explica que essa é uma falsa equivalência. Apesar de praticada anteriormente por alguns povos do continente africano, a escravização foi multiplicada pela demanda e investimento europeus.

“Alguns africanos enriqueceram com o tráfico de escravizados, mas foi algo efêmero, de curta duração, ligado a soberanos de determinados locais. Que podiam ser destituídos e se tornar escravizados na sequência. Não há enriquecimento da sociedade africana. Povos foram dizimados e laços familiares rompidos. Por outro lado, há todo um enriquecimento de setores importantes das sociedades europeias e das elites coloniais, que é algo perpétuo, transferido para gerações seguintes. Não é nem possível comparar o tipo de enriquecimento dos grandes traficantes situados no continente europeu ou nas Américas”, diz Monica.

Um outro argumento muito usado é o da ausência de responsabilidades atuais, já que a escravidão teria sido um fenômeno que aconteceu há muito tempo e que não teria mais relação com o presente.

“Há pessoas que falam que a escravidão negra era legal naquela época, que as pessoas escravizadas já morreram e umas que questionam o que elas têm a ver com isso hoje, se elas não escravizaram ninguém. E o curioso é que esses argumentos coincidem com os das pessoas que eram contrárias à abolição da escravidão no século 19. Que pediam para a escravidão continuar mais um pouco, porque era interessante para a cultura da cana-de-açúcar, que ia quebrar o Banco do Brasil, etc.”, destaca Humberto Adami. “As pessoas precisam entender que os tratados internacionais garantem não ter havido prescrição. O relógio está valendo até hoje. Os crimes da história da escravidão são imprescritíveis.”

“A base da prosperidade e da riqueza que permitiu a construção dos Estado nacionais foi o trabalho dessas populações escravizadas. A dívida é enorme. As pessoas foram desprovidas de tudo, foram arrancadas das suas terras e, uma vez abolida a escravidão, escravizados, e descendentes não foram beneficiados por nenhum tipo de política para reconstruir as suas vidas”, diz Monica Lima. “Hoje, nas regiões onde não tem saneamento básico, escolas com piores condições, transporte público sucateado, são justamente as regiões onde vivem majoritariamente descendentes de escravizadas”.

Para Naiara Leite, um dos principais legados da escravidão é o racismo, que atinge com mais intensidade as mulheres negras, que ocupam a base da pirâmide social.

“Um dos impactos até hoje tem relação com a violência do Estado e como o racismo opera nas instituições de segurança pública. É em função dessa carga colonial que a população negra sequer tem direito à vida”, diz Naiara Leite. “Pensando na violência doméstica, o número de feminicídios de mulheres brancas diminui ao longo dos anos e o de mulheres negras aumenta. Outro exemplo é a pauta do trabalho, em que mulheres negras são maioria nas atividades domésticas. E isso é um legado colonial sobre nossos corpos e os lugares que ocupamos. Uma reatualização do papel da mucama”, diz Naiara.

Responsabilidade brasileira
Ao analisar responsabilidades pela escravidão, é importante lembrar que o sistema continuou presente no Brasil depois de separar-se de Portugal em 1822. E que, como Estado independente, o sistema durou até 1888, quando foi o último lugar nas Américas a decretar a abolição.

A fala do presidente português durante a semana pode servir, portanto, de referência para que o próprio Estado brasileiro intensifique as medidas de reparação para comunidades e instituições afrodescendentes, dizem os especialistas.

“É preciso que o Brasil avance nessa etapa também, porque os negros brasileiros sofrem no dia a dia as repercussões da escravidão. Não dá para achar que só Portugal é responsável, se aqui não se faz o dever de casa e continuamos praticando o genocídio da população negra, a exclusão social, o racismo no mercado de trabalho, ataques e fraudes às cotas raciais”, diz Humberto Adami.

“O governo de Portugal, do Brasil e de outros países que venham a reconhecer a escravização e o papel no processo de colonização devem compreender que não estão fazendo nenhum favor ao povo negro, aos afrodescendentes, às populações africanas. Isso é um dever, uma obrigação. O primeiro passo é o reconhecimento. Mas que a gente não leve mais anos ou séculos para que os países apresentem qual é o projeto de reparação”, cobra Naiara Leite.

“Reparação também envolve investir na qualidade de vida das pessoas. Isso é pagar uma dívida histórica. Não é nenhum privilégio. É uma reparação e uma possibilidade da sociedade brasileira se reconciliar com a sua própria história”, diz Monica Lima.

Contato

Dívida histórica: como Portugal pode reparar crimes coloniais? Read More »

Curitiba ultrapassa 5.000 casos de dengue

Curitiba ultrapassa 5.000 casos de dengue

Além do elevado número de casos de dengue, chama a atenção o fato de que os casos autóctones (gerados por contaminação entre moradores) é maior do que o número de casos importados (contaminações por pessoas que não residem na cidade).

Os bairros Cajuru, Tatuquara e Bairro Novo são os que mais apresentam casos de dengue em Curitiba. Quanto a idade, os mais atingidos estão na faixa entre 20 e 58 anos.

Os dados atualizados estão disponíveis no Painel de Monitoramento da Dengue.

Dados compilados do Painel de monitoramento em 29/04/24.
Clique na imagem para acessar dados atualizados.

Contato

Curitiba ultrapassa 5.000 casos de dengue Read More »

Segunda safra de feijão espera 774 mil toneladas no Paraná

Segunda safra de feijão espera 774 mil toneladas no Paraná

Com 9% da área da segunda safra de feijão colhida e 35% das lavouras a campo já em maturação, o Departamento de Economia Rural (Deral) estima uma produção recorde dessa cultura no Paraná. As informações estão na Previsão Subjetiva de Safra (PSS), divulgada na semana passada.

Apesar dos temores dos produtores de feijão pelas lavouras mais tardias, especialmente em função da qualidade, o volume esperado é de 774 mil toneladas em uma área recorde de 402 mil hectares, 36% superior à da segunda safra 2022/2023. De acordo com os técnicos, a colheita está ocorrendo bem e as últimas chuvas melhoraram o aspecto das lavouras.

Colheita de feijão no Paraná inicia com boa perspectiva.

“É uma produção recorde para a segunda safra e, que se confirmada, deve ser uma das maiores produções de feijão do Estado”, explica Marcelo Garrido, chefe do Deral.

O relatório deste mês também mostra a redução na expectativa de produção do milho na segunda safra 23/24. A expectativa atual é que sejam produzidas 13,5 milhões de toneladas nesta safra em uma área de 2,4 milhões de hectares, uma perda de 8% no volume comparativamente à expectativa inicial de produção, de 14,7 milhões de toneladas. 

De acordo com o Deral, o cenário ainda é desafiador para a safra. No campo, 10% das lavouras estão em condições ruins, 21% em condição mediana e 69% em condição boa.

“A colheita ainda não iniciou e mais perdas podem ser registradas, a depender das condições climáticas”, diz o analista do Deral Edmar Gervásio. Segundo ele, os preços estão estáveis com relação ao mês anterior, em parte reflexo de uma produção menor não somente no Paraná, mas no País como um todo.

A colheita dos 5,76 milhões de hectares de soja está praticamente encerrada e a expectativa é de que sejam produzidas 18,3 milhões de toneladas, 3,5 milhões de toneladas a menos do que o previsto nas estimativas iniciais.

O Deral também divulgou o Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 19 a 25 de abril. Além de ampliar as informações sobre os produtos da safra de grãos, o documento traz informações sobre a produção mundial, nacional e estadual de tangerina. A FAO, o Organismo das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação, aponta a produção mundial de tangerinas de 44,2 milhões de toneladas do cítrico em 2022, ocupando uma área de 3,3 milhões de hectares distribuída em 68 países.

A China é a líder nesta atividade, contribuindo com 61,5% das colheitas mundiais e cultiva 73,1% da área da espécie. O Brasil é o 5º maior produtor mundial, respondendo por 2,5% das quantidades obtidas. O Paraná figura no quarto lugar num ranqueamento da produção de tangerinas do Brasil, e Cerro Azul, no Vale do Ribeira, é o principal ofertante nacional, respondendo por 9,2% da produção e 8,4% do VBP nacional da fruta. O cítrico é explorado em outros 1.357 municípios do País.

Também há dados referentes à exportação de cortes congelados de carne suína, mercado que o Brasil lidera. O País detém aproximadamente 32% do mercado global desses produtos, totalizando aproximadamente 1,08 bilhão de toneladas e uma receita de US$ 2,6 bilhões. Os Estados Unidos ocuparam a segunda posição, com uma participação de 29%, seguidos pela União Europeia (23%) e pelo Canadá (15%).

Santa Catarina liderou a exportação de cortes cárneos congelados de suínos (56%) em 2023, seguido por Rio Grande do Sul (23%) e Paraná (14%).

Contato

Segunda safra de feijão espera 774 mil toneladas no Paraná Read More »

O que se pode esperar de um burro além de um coice?

O que se pode esperar de um burro além de um coice?

Bate boca internacional revela o nível das relações internacionais entre Argentina e Venezuela. O porta-voz da presidência argentina, Manuel Adorni, respondeu a uma postagem do chanceler venezuelano, Yván Gil, que qualificou o governo de Javier Milei de “neonazista”, após a Casa Rosada chamar integrantes do governo de Nicolás Maduro “amigos do terrorismo”.

 Javier Milei e Nicolás Maduro

“Primeiro respondo à questão de [sermos chamados de] neonazistas. O que se pode esperar de um burro além de um coice? A única coisa que se pode esperar de um governo de ditadores são questões que não merecem nem resposta”, disse Adorni.

Adorni, que foi chamado por Gil de “cara de pau”, disse ainda que o governo argentino “se entristece pelo povo venezuelano” ser governado por “energúmenos”.

A tensão entre os países cresceu depois que a Venezuela proibiu que voos argentinos sobrevoassem seu espaço aéreo. O governo argentino protestou, em nota enviada na última sexta (8), ao Convênio sobre Aviación Civil Internacional, e afirmou que tomará “as medidas diplomáticas correspondentes”.

Yván Gil escreveu que o “governo neonazista da Argentina não somente é submisso e obediente com seu amo imperial, mas tem um porta-voz cara de pau.

Contato

O que se pode esperar de um burro além de um coice? Read More »

Baixe a Constituição do Brasil atualizada, gratuitamente

Baixe a Constituição do Brasil atualizada, gratuitamente

Constituição da República Federativa do Brasil: teve seu texto original promulgado em 5 de outubro de 1988. Mas desde então ela sofreu pequenas alterações. Ter a constituição nacional atualizada e ler, pelo menos uma vez na vida seu texto completo, deveria ser tão importante que sua leitura obrigatória deveria fazer parte do currículo escolar e perguntas sobre ela deveriam ser obrigatórias em todos os vestibulares do país.

Mas se você está pensando que deverá gastar dinheiro para ter este texto, está enganado. É claro que um exemplar impresso pode ter custos, mas uma versão digital está disponível gratuitamente. 

Baixe  a Constituição Federal do Brasil clicando aqui.

Exemplar online da Constituição Federativa do Brasil disponível para download.

Contato

Baixe a Constituição do Brasil atualizada, gratuitamente Read More »

Papa recebe Dilma

Papa recebe Dilma

Foi um encontro sem pauta glamorosa. Um bate-papo, por assim dizer.

Papa Francisco recebeu Dilma Rousseff no Vaticano, neste sábado (27).  Sem dúvidas uma retribuição a Dilma que foi a primeira chefe de governo a receber Francisco em viagem internacional após ele se tornar papa, durante uma viagem ao Rio em 2013.

Mas afinal qual o significado desta viagem? Qual o propósito de reunir uma ex-presidente a um Papa?  Aparentemente nenhuma.  Mas o mundo da política pode ser mais dissimulado do que podemos prever.

Papa Francisco recebe Dilma Rousseff no Vaticano.

“Bem-vinda! Que prazer revê-la!” disse Francisco ao cumprimentar a ex-presidente.  Depois a conversa, segundo Dilma foi sobre os grandes desafios da humanidade: o combate à desigualdade e à fome, a transição energética e as ações necessárias para enfrentar as mudanças climáticas.

Troca de presentes

Segundo o Vaticano, a ex-presidente deu ao papa o livro “Theodoro Sampaio. Nos sertões e na cidade”, de Ademir Pereira dos Santos e recebeu de presente de Francisco a encíclica “Laudato si”, a exortação apostólica “Laudate Deum” e uma escultura em bronze

É certo que as duas personalidades precisam rezar por suas vidas e pelos seus objetivos pessoais.  

E por isso a despedida não poderia ser diferente. Ao final do encontro, o pontífice disse a Dilma: “reze por mim e eu rezo por você”. “Estou rezando”, respondeu a ex-presidente.

Contato

Papa recebe Dilma Read More »

Rolar para cima
mundo-pet-primeira-ed--dez-2023

CADERNOS ESPECIAIS

Cod. 07

ATENÇÃO

O que você está vendo ao lado NÃO é a imagem do seu anúncio, mas sim a capa de um dos cadernos especiais.

Anúncios em cadernos especiais: Os anúncios em cadernos especiais podem ter formatos variados, incluir entrevistas, formato advertorial e muito mais.

Por isso é importante entrar em contato com nosso consultor(a), que vai orientá-lo na forma de contratação e formatos disponíveis.

Se você ainda não conhece os CADERNOS ESPECIAIS do Gazeta 24 Horas, clique no botão abaixo para conhecer.

GIF ANIMADA

Cod. 01

TAMANHO E FORMATO DE ENVIO

Tamanho:865 x 865
Orientação: Quadrado
Tipo de arquivos*: mp4
Tempo máximo 5 segundos (sem áudio)
Loop infinito, sem controles de exibição, sem botões de download
Tamanho máximo do arquivo: 850kb

A arte ao lado representa o tamanho real de exibição que pode variar entre um dispositivo e outro, pois o Gazeta 24 Horas é responsivo.

Recursos: Imagem em vídeo, sem áudio, 
Local de exibição: barra lateral direita da home page

OFERECIMENTO EM VÍDEO. 

Cod. 06

TAMANHO E FORMATO DE ENVIO

Enviar arte única em formato jpg ou png ou animação full HD 1920×1980  16×9 (horizontal). Tempo máximo de exibição: 5 segundos. 

O texto é sempre o mesmo – assista ao vídeo do lado.

Vídeo produzido diariamente. Postado na home do Gazeta 24 horas, no canal YouTube, compartilhado nas redes sociais. Pode ser compartilhado a partir do yutube nas redes sociais do cliente.

BANNER BARRA
HORIZONTAL

Cod. 03

TAMANHO E FORMATO DE ENVIO

Tamanho:1200 x 220
Orientação: Horizontal
Tipo de arquivos*: jpg, png (independente do formato de arquivo enviado, todos os arquivos de imagem serão convertidos em webp)*

A arte acima representa o tamanho real de exibição que pode variar entre um dispositivo e outro, pois o Gazeta 24 Horas é responsivo.
Recursos: Imagem com link externo ao clicar na imagem. Efeito ao passar o mouse.
Local de exibição: barra lateral direita da home page

BANNER LETTER
HORIZONTAL

Cod. 05

GRUPO MID


Gestão de redes sociais para profissionais

Design e identidade visual, postagens, tráfego pago e campanhas estruturadas.

SOLICITE ATENDIMENTO PELO WHATS  41 999-555-006

TAMANHO E FORMATO DE ENVIO
Este é um anúncio dinâmico que se adapta ao conteúdo. O cliente envia fundo e texto.

  • TÍTULO: Nome da empresa.
  • CHAMADA: Máximo de 40 caracteres, contanto os espaços
  • DESCRIÇÃO: Máximo de 80 caracteres, contando espaços.
  • ASSINATURA: Máximo de 55 caracteres, incluindo espaços.

Recursos: Imagem dinâmica com link externo ao clicar na imagem.
Local de exibição: entre editorias da home page.

BANNER LATERAL
QUADRADO

Cod. 05

TAMANHO E FORMATO DE ENVIO

Tamanho:1000 x 1000
Orientação: Quadrado
Tipo de arquivos*: jpg, png

(independente do formato de arquivo enviado, todos os arquivos de imagem serão convertidos em webp)*

A arte ao lado representa o tamanho real de exibição que pode variar entre um dispositivo e outro, pois o Gazeta 24 Horas é responsivo.

Recursos: Imagem com link externo ao clicar na imagem.
Local de exibição: barra lateral direita da home page

6cce0e20-8a01-4c5d-8ee2-fea3594e4470
BANNER LATERAL VERTICAL

Cod. 04

TAMANHO E FORMATO DE ENVIO

Tamanho:790 x 1280
Orientação: Vertical
Tipo de arquivos*: jpg, png

(independente do formato de arquivo enviado, todos os arquivos de imagem serão convertidos em webp)*

A arte ao lado representa o tamanho real de exibição que pode variar entre um dispositivo e outro, pois o Gazeta 24 Horas é responsivo.

Recursos: Imagem com link externo ao clicar na imagem.
Local de exibição: barra lateral direita da home page