Jaime Lerner
Jaime Lerner
Hoje é aniversário de Curitiba e não é fácil selecionar entre tantas personalidades que esta cidade tem, uma em especial. Mas parte do que Curitiba conquistou é devido a um homem que viu o futuro e como arquiteto e político, teve a coragem, a ousadia e o preparo para conseguir mudar todos os conceitos, especialmente no transporte público.
O que hoje nos causa orgulho, já foi objeto de grandes críticas, escarnio, desprezo e relutância de muitos que hoje vivem muito bem nesta bela capital.
Esta matéria é uma homenagem a este homem que é famoso e celebridade em todo o mundo, mesmo após ter deixado este mundo. Sua obra fala por si.
Jaime Lerner, o prefeito que mudou Curitiba.
Nascido numa família de imigrantes judeus poloneses originária de Łódź, Jaime Lerner estudou em escolas públicas até o secundário, passando pelo Colégio Estadual do Paraná. Obteve sua graduação em Engenharia Civil em 1961 e em Arquitetura em 1964, ambas da Universidade Federal do Paraná. Em 1965, Lerner participou da criação do Instituto de Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), responsável pelo Plano Diretor da cidade.
Casou-se em 1964 com Fani Lerner (1945 – 21/05/2009), com quem teve as filhas Andrea e Ilana.
Pelo edifício-sede da Polícia Federal em Brasília, foi premiado no Concurso Nacional de Projetos em 1967. Em 2007, recebeu da XI Bienal Internacional de Arquitetura de Buenos Aires prêmio conjunto pela urbanização Pedra Branca.[5] Recebeu doutorados honorários da Universidade Técnica de Nova Scotia e da Universidade de Tecnologia de Cracóvia, além de ser membro honorário do Royal Institute of British Architects, do American Institute of Architects e do Royal Institute of Architects of Canada.
Filiou-se à Aliança Renovadora Nacional (ARENA) em 1971, quando foi nomeado prefeito biônico da capital paranaense. Ainda seria prefeito de Curitiba por outras vezes entre as décadas de 1970 e 1990, além da Arena, foi pelo PDS e PDT. Depois, foi governador do Paraná por dois mandatos consecutivos, de 1995 a 2002 — elegeu-se primeiro pelo PDT e, em seguida, pelo então PFL (atual DEM). Em 1997, Lerner, deixou o PDT após divergências com o principal líder do partido na época, Leonel Brizola. Em seguida, filiou-se ao então PFL.
Lerner ficou afastado da política nos últimos anos de vida. Mas questionado pelo jornal Folha de São Paulo, em 2019, sobre o momento político recente do país, Lerner disse queː
“em termos políticos o que deveria existir é a boa convivência entre aqueles que não concordam, isso está difícil”
Desde que deixou a política, atuava no desenvolvimento de projetos de arquitetura e urbanismo para os setores público e privado de diversas cidades no Brasil e no exterior, como Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Porto Alegre, Florianópolis, Recife, Havana (Cuba), Caracas (Venezuela), Xangai (China), Luanda (Angola), David (Panamá), Mazatlán (México) e Santiago de los Caballeros (República Dominicana).
Morte
Em março de 2021, Lerner teve Covid-19, mas na ocasião apresentou somente sintomas leves da doença. Lerner faleceu na madrugada do dia 27 de maio de 2021 no Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, em Curitiba. Estava internado desde o dia 21 de maio após apresentar um quadro de febre. Lerner vinha fazendo hemodiálise. A causa da morte, segundo o Hospital, foi em decorrência de complicações de doença renal crônica.
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