Venezuela mobiliza tropas próxima a fronteira com Guiana
Venezuela mobiliza tropas próxima a fronteira com Guiana
O conflito entre Guiana e Venezuela pela anexação de Essequibo pode ocorrer devido a tensão cada vez maior entre os dois países, o que tem levado os dois lados a se prepararem para a guerra.
Guina, com pouca capacidade militar se comparada a Venezuela, trouxe para seu território tropas americanas para fazerem um “exercício militar.” Este movimento fez a Venezuela recuar e ganhar tempo com a diplomacia enquanto tratava de mobilizar suas tropas próximo da fronteira com a Guiana. O problema é que esta fronteira também está próxima do território brasileiro.
Imagens divulgadas por CSIS/Americas Program/Maxar Technologies 2024.
A mobilização das tropas venezuelanas pode ser vista pela foto de satélite realizada e divulgada pela CSIS (Centro de Estudos Estratégicos). Estas imagens mostram o crescimento da concentração de tropas e equipamentos desde novembro de 2023.
O local fotografado está na Ilha de Anacoco em uma área de floresta fechada. A ilha está a menos de 700 quilômetros da capital do Estado de Roraima e a menos de 200 quilômetros do Parque Nacional do Monte Roraima, que faz fronteira com Guiana e Venezuela.
O governo da Guiana se manifestou no sábado, 10, sobre as imagens de satélite feitas por países aliados e afirmou que o regime de Nicolás Maduro está violando o Acordo de Argyle, assinado em dezembro e no qual os dois países concordaram em não usar a força ou ameaçar um ao outro.
Mas quando sentiu-se ameaçada pela Venezuela, a Guiana trouxe tropas americanas para seu território. As “operações aéreas” ocorreram na primeira e segunda semana de dezembro do ano passado.
No fim de novembro, dias antes da realização do referendo, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, enviou à Guiana comandantes do alto escalão do Comando Militar dos Sul dos EUA para debater estratégias de defesa. Washington também estuda a construção de uma base militar em Essequibo.
presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou na segunda-feira (4) que o país busca “construir consensos” e que vai “conseguir recuperar Essequibo”.
Já o Brasil vem mantendo o tom diplomático. Mas fica em uma situação difícil em um conflito que além de beirar suas fronteiras, pela geográfica e território dos países envolvidos, há uma certeza de que o território brasileiro será usado na guerra.
Outra dificuldade diplomática está no fato de ter de um lado os EUA apoiando a Guiana e o estreitamento político ideológido do atual presidente do Brasil, Luiz Inácio da Silva. Lula tem visitas, fotos e elogios públicos a Maduro, que por bem ou por mal é presidente de um país da América Latina.
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