Lula faz limpeza na Abin
Lula faz limpeza na Abin
As ações do Presidente Lula ocorrem após denúncias e investigações sobre atuação da Agencia Brasileira de Inteligência em esquema de espionagem tipo “arapongagem”, termo usado para espionar de forma irregular a comunicação (grampo de celulares e uso de aplicativos em celulares para monitorar pessoas). Estas ações teriam ocorrido ainda no governo de Jair Bolsonaro.
A principal ação do presidente foi a exoneração do diretor-adjunto da Abin, Alessandro Moretti. Ao mesmo tempo a Polícia Federal convocou o general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), a depor sobre o caso. Além disso, Lula demitiu quatro chefes de departamentos internos da agência, que, segundo fontes do Planalto, estaria “contaminada” por bolsonaristas.
A Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) é um órgão da Presidência da República, vinculada à Casa Civil, responsável por fornecer ao presidente da República e a seus ministros informações e análises estratégicas, oportunas e confiáveis, necessárias ao processo de decisão.
O desconforto e a falta de confiança do presidente com a situação da Abin já existiam antes mesmo do início destas investigações.
Em entrevistas dadas recentemente, o presidente já tinha dito que não havia “clima” para Moretti seguir na Abin devido às suas ligações com o deputado federal Alexandre Ramagem, ex-diretor da agência de inteligência e pivô do escândalo de espionagem.
Já a Polícia Federal informou que o ex-diretor-adjunto teria mantido reuniões com pessoas investigadas no caso da “Abin paralela”.
Esses encontros “prejudicaram” o trabalho dos investigadores, segundo a Polícia Federal, que intimou Augusto Heleno, ex-ministro do GSI, ao qual a agência de inteligência era subordinada no governo Bolsonaro, para depor na semana que vem.
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